Page 839 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Residência em ação: percurso de rede como mecanismo de fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 606.223.333-05 Francisco Wagner Pereira Menezes Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
623.392.733-15 Amanda Cavalcante Frota Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
050.773.513-76 Raiza Verônica Almeida Barbosa Franco Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
001.069.053-09 Isabella Soares Rebouças Coe Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
037.783.013-57 Caroline Frota Brito de Almeida Salema Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
053.714.313-06 Lorena Araújo Paz Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
053.891.133-65 Ingrid de Oliveira Câmara Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
758.385.323-00 Francisco Wagner Pereira Menezes Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza
Resumo
A partir do princípio da regionalização e, mais especificamente, da regulamentação advinda do decreto 7508/11, que dispõe sobre a
conformação das Redes de Atenção à Saúde (RAS), tidas como o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis
de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde, houve no interior do Sistema Único de
Saúde o esforço e construção de uma série de processos no sentido de formular e implementar a articulação institucional necessária
para a conformação de tal ideia, sendo a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) uma das RAS. Este estudo tem como objetivo
relatar a experiência vivencial do mecanismo Percurso de Rede, por parte dos residentes multiprofissionais da Residência
Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará. O Percurso de Rede tem como objetivo proporcionar
espaços de diálogo entre a equipe de residentes atuantes na Estratégia Saúde da Família e a equipe de residentes em saúde mental, bem
como com os dispositivos onde estes últimos atuam, sobretudo com o Centro de Atenção Psicossocial. Foi notado que vivenciar o cotidiano
dos dispositivos da RAPS, para além da ESF, tem proporcionado aos residentes maior entendimento relativo aos fluxos, os modos de atuar,
bem como as dificuldades cotidianas da RAPS. A experiência traz como potencialidade o maior entendimento e implicação com a
edificação desta rede desde a Estratégia Saúde da Família, além do questionamento acerca dos motivos geradores das dificuldades
sentidas. Os autores entendem que muito há que se fazer na caminhada rumo a uma política de atenção verdadeiramente
comprometida com o bem estar e saúde dos usuários do SUS, e, mais especificamente, da RAPS, devendo estar a atuação
cotidiana em sua edificação e a organização coletiva por parte da rede de atores e entidades implicadas com essa luta em comunhão, no
sentido de barrar potenciais retrocessos e seguir avançando.