Page 885 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
AÇÕES DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E DE ENDEMIAS NO ENFRENTAMENTO DO AEDES AEGYPTI E DAS
ARBOVIROSES
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 035.388.523-16 ANGELICA COSTA DE OLIVEIRA Faculdade Maurício de Nassau
059.465.753-92 Débora Paulo Gomes Faculdade Maurício de Nassau
727.363.993-15 Maria júlia Araújo Borges Faculdade Maurício de Nassau
321.359.123-87 José Auruicélio Bernardo Cândido Prefeitura municipal de Horizonte
034.336.643-66 Eugênia Olímpio da Silva Faculdade Maurício de Nassau
025.200.885-59 Bruna Almeida Sobrinho Faculdade Maurício de Nassau
Resumo
INTRODUÇÃO: O Aedes aegypti é um mosquito transmissor das arboviroses dengue, Chikungunya e Zika. Essas doenças causam
sintomas e deixam sequelas às pessoas contaminadas. Mesmo com a simplicidade das ações de combate ao mosquito, observaram-se
resistências por parte de algumas famílias em entender a importância da limpeza do meio ambiente e em atuar como
agente no processo do combate ao mosquito. Como consequência, observou-se a complexidade em diminuir ou extinguir as
arboviroses e a lotação das Unidades Básicas de Saúde. Buscando reverter essa situação, os Agentes Comunitários de Saúde( ACS)
em parceria com os Agentes Comunitários de Endemias(ACE), de forma organizada, reuniram-se e planejaram atitudes que
pudessem intervir de forma mais eficiente nas ações de controle de criadouros e combate ao mosquito.OBJETIVO:
realizar visitas domiciliares compartilhadas às famílias que negligenciaram as ações educativas realizadas pelos ACS e ACE.
METODOLOGIA: relato de experiência durante as atividades em parceria de 06 ACS e 03 ACE em visita à comunidade. As ações foram
realizadas do mês de janeiro a abril de 2018, às sextas-feira, pela manhã, no bairro Buenos Aires 2 no município de Horizonte, Ceará. Os
profissionais dividiram-se em trios, fizeram inspeção do territórios domiciliares em busca de novos focos e criadouros, e, realizaram
educação em saúde, estimulando a família a fazer uma autocrítica sobre suas responsabilidades diante dos fatores que prejudicam a
população e que dependem delas mesmo para evitar a proliferação do mosquito e a disseminação da doença. RESULTADOS: Foram
realizadas 3.854 visitas domiciliares onde anteriormente, se detectou 60 focos positivos e presença de criadouros, mesmo após as
orientações prévias dos agentes de saúde. Foram feitas orientações de vistoria e de saúde e se oportunizou a retirada dos criadouros e
larvas encontradas. Após ações, observou-se melhor aceitação de suas responsabilidades com combate ao mosquito por essas famílias,
refletindo positivamente no declínio dos casos das doenças no bairro. CONCLUSÃO: é possível realizar ações de baixo custo com impacto
significativo no combate às arboviroses. As parcerias realizadas entre os agentes facilitaram as visitas, pois ao mesmo tempo em que o
ACE vistoriavam o território, os ACS faziam educação em saúde, dando mais importância às atividades prestadas, oportunizando mais
esclarecimento às famílias sobre as responsabilidades sociais diante das arboviroses.