Page 881 - ANAIS ENESF 2018
P. 881
872
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
CRIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA EM UM HOSPITAL NA CIDADE DE CRATEÚS DO ESTADO DO CEARÁ
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 603.500.523-36 Thais Ximenes Rodrigues Ferreira Faculdade Princesa do Oeste
x 034.545.353-01 Edypo de Sousa Carlos 15ª CRES
725.716.753-20 Sônia Maria Cavalcante Costa 15ª CRES
634.650.353-72 Maria do Socorro Cardoso Machado 15ª CRES
947.132.273-15 Marilia Machado Carvalho 15ª CRES
026.340.994-52 Diacony Nunes Pereira 15ª CRES
Resumo
Não há como negar que a necessidade de uma assistência voltada a pacientes com queixas álgicas torácicas em hospitais no interior do
estado do Ceará. A busca das Unidades de Dor Torácica é por um modelo de estratégia diagnóstica capaz de proporcionar qualidade
assistencial com o menor custo possível, isto é, que seu custo efetivo faça jus à quantidade de vidas que salva. Nesse campo, diversos
estudos têm demonstrado que isto é possível, desde que devidamente utilizadas as estratégias (protocolos) diagnósticas que venham
a acelerar o processo de assistência com elevada precisão, reduzindo com isso, não somente o tempo de permanência do paciente na
unidade hospitalar como também a taxa de internação, muitas vezes desnecessária. A avaliação da dor segue como um desafio aos
profissionais de saúde nos serviços de emergência hospitalar devido à parcialidade e dificuldades em sua mensuração. Dentre os
inúmeros tipos de dor, existe a dor torácica, um sintoma que pode ser indicativo de um amplo espectro de afecções. O estudo foi realizado
em um Hospital Secundário (HS), na cidade de Crateús fica situado no estado do Ceará, localizado na 15ª CRES. O estudo desenvolveu-
se, especialmente no Serviço de Emergência Adulto do HS, onde não há protocolos para a maioria das injúrias que aparecem
no quotidiano de trabalho da equipe de saúde. Esta fragilidade a justificou em sugerir a criação do protocolo específico para a dor torácica
para o fundamento da prática dos profissionais de saúde. Em observação empírica no serviço, foi notado a necessidade de uma ferramenta
científica para garantir as ações para a Classificação dos pacientes atendidos. Assim, este instrumento tornou-se satisfatório para
estratificar o risco das condições clínicas em geral, tampouco em casos de dor torácica, à medida que não há especificidade e
detalhamento da sintomatologia e sinais clínicos de gravidade. Dessa maneira um espaço adequado para o manejo clínico específico para
pratica dos primeiros atendimentos e para a utilização de protocolos é fundamental no aprimoramento do atendimento, controle dos fatores
de riscos cardiovasculares, para garanti-la uma melhor qualidade no atendimento e o aumento da sobrevida dessas pessoas. Após
análise cuidadosa dos dados apresentados anteriormente, podemos verificar a real necessidade da implantação de protocolo fixo para
a realização de uma melhor assistência e resolubilidade na região interiorana do estado do Ceará.