Page 943 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           Acolhimento da Demanda Espontânea em Unidade de Atenção Primária à Saúde: Compreender para Transformar
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    033.271.293-12  Jacqueline Alves da Silva Alcântara  Caps AD Dr. Airton Monte
                          082.018.623-68  EXPOESP - LENI LÚCIA NOBRE   Escola de Saúde Pública
           Resumo
           Introdução:O acolhimento no contexto da Atenção Primária à Saúde, é uma importante ferramenta para reorientar o processo de trabalho,
           fortalecer as relações entre profissional e usuário e proporcionar conhecimento à clientela quanto às opções de cuidado existentes nesse
           nível de atenção. Objetivo: apontar medidas para qualificar o acolhimento da demanda espontânea em Unidade de Atenção Básica de
           Saúde. Metodologia: pesquisa exploratória e abordagem qualitativa na qual utilizou-se técnicas de observação, grupo focal e oficina com
           profissionais de nível superior de quatro equipes de saúde da família de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde da Regional SERI do
           município de Fortaleza. Tomando-se como base as recomendações do Caderno nº 28 do Ministério da Saúde, conseguiu-se discutir sobre
           as concepções dos profissionais acerca do acolhimento, descrever o modo como ocorre essa ação na unidade e, extrair sugestões
           para a qualificação do acolhimento à demanda espontânea da referida unidade. Resultados: por unanimidade os participantes
           apontaram a necessidade de capacitação da equipe sobre as recomendações do Caderno nº28 acerca do acolhimento à demanda
           espontânea, sugeriu-se ainda que houvesse definição e organização do fluxo dos pacientes, identificação e solicitação de insumos
           para adequada assistência clínica, adequação da ambiência para a oferta de atendimento mais seguro a população, contratação
           de profissionais para completar as equipes e estabelecimento de vínculo com outros dispositivos/ equipes de saúde da rede (CAPS,
           NASF). Considerações Finais: o grupo focal e a oficina geraram maior integração entre as quatro equipes e foram disparadores para
           ampliar o estudo individual sobre o tema, a adequação das ações ao que recomenda o Caderno nº28 do Ministério da Saúde e a definição
           dos fluxos para o acolhimento da demanda espontânea da unidade. Como consequência contribuiu para a qualificação da ambiência e
           ampliação da resolutividade da equipe, podendo gerar satisfação dos profissionais dos profissionais e da população assistida.
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