Page 945 - ANAIS ENESF 2018

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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
A importância da ESF na prevenção de doenças e agravos crônicos: HAS e DM em Fortaleza - CE
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 059.262.553-25 Maria Luíza Calixto de Lima unichristus
102.968.604-17 Luccas Ribeiro Mesquita Unichristus
071.454.253-94 João Emanuel Farias Siqueira UNICHRISTUS
Resumo
INTRODUÇÃO: A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi instituída como mecanismo de trabalho da atenção básica no Brasil.
Nesse contexto, a prevenção se mostra importante meio de combate aos fatores de morbimortalidade no pais, já que, segundo o VIGITEL
de 2016, houve um grande aumento da diabetes e da hipertensão arterial. Destarte, a importância da equipe de saúde da família
em empenhar-se em uma abordagem que diminuam as condições predisponentes a esses agravos crônicos é eminente, pois eles
predeterminam as maiores causas de mortalidade no Brasil (MEDINA et al., 2014). OBJETIVO: Reafirmar a importância da ESF na
prevenção de doenças crônicas de alta prevalência, HAS e DM 2, na cidade de Fortaleza - CE. METODOLOGIA: Foi traçado um estudo
quantitativo do tipo observacional transversal, que utilizou as informações retiradas do Boletim Epidemiológico de Doenças Crônicas Não
Transmissíveis de 11/2017, da Secretaria de Saúde do Ceará. Os dados contabilizados têm como fonte Sistema de Informação
sobre Mortalidade. RESULTADOS: No ano de 2016 as DCNTs atingiram quase metade de todos os óbitos registrados,
representando um acréscimo de 51,1% entre 1997 e 2016, sendo diabetes mellitus (DM) o segundo colocado, com acréscimo de 17,2% de
elevação da mortalidade. Doenças do aparelho circulatório, que têm como grande fator de risco a hipertensão arterial, lideram as causas de
morte no Ceará desde 1997. Além disso, a prevalência de fatores de risco e de proteção, segundo estimativa do VIGITEL, em Fortaleza, de
2006 a 2015, o sedentarismo, o tabagismo e o alcoolismo diminuíram, mas o excesso de peso teve aumento significativo. Dessa forma, as
doenças crônicas se caracterizam por ter muitos fatores de risco e curso prolongado da doença clínica. Isso está intrinsecamente ligado às
diretrizes da ESF e ao princípio de longitudinalidade do SUS, que trata do acompanhamento do paciente ao longo do tempo por
profissionais da atenção primária em saúde (APS) (CUNHA; GIOVANELLA, 2011). CONCLUSÃO: Assim, destaca-se o papel que a
ESF tem no âmbito da prevenção dos fatores de risco, pois mesmo alguns destes tendo diminuído, a prevalência da HAS e
DM, bem como suas contribuições para as causas de mortalidade no país aumentaram. Tem-se, então, a necessidade de
desenvolver intervenções particulares junto ao indivíduo e sua família, visando a prevenção em saúde.