Page 979 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
ESTUDO DA SAÚDE DAS IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 294.670.983-34 Alcinia Braga de Lima Arruda Universidade Federal do Ceará
x 610.596.743-86 Francisco Ildelano da Costa Silva Universidade Federal do Ceará
071.990.533-80 Gabriel José Guedes Quirino Universidade Federal do Ceará
064.512.153-33 Vitor Martins Oliveira Universidade Federal do Ceará
606.178.503-80 Thainara Costa Rodrigues Universidade Federal do Ceará
068.303.243-78 Pedro Igor de Oliveira Pereira Universidade Federal do Ceará
604.120.903-17 Sarah Cardoso Morais Universidade Federal do Ceará
039.615.053-57 Amanda Aparecida de Lima Arruda Universidade Federal do Ceará
072.184.503-77 Dilailson Carlos Costa Júnior Universidade Federal do Ceará
062.938.563-76 Yago Mota Gondim Universidade Federal do Ceará
Resumo
A anemia é considerada um problema de saúde pública e constitui uma condição comum em idosos institucionalizados. Essa enfermidade
tem causa multifatorial e reduz a resistência às infecções, diminui a concentração, a memória e o equilíbrio, aumenta a sonolência e
predispõe o idoso à queda. Os objetivos desse trabalho foram determinar o perfil epidemiológico e hematológico das idosas residentes em
uma instituição de longa permanência (ILP) em Fortaleza/CE, no ano de 2017. Foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo com
abordagem quantitativa para se chegar a um perfil epidemiológico e hematológico das idosas residentes na Casa de Nazaré localizada
em Fortaleza-CE. Foram incluídos no estudo os prontuários que continham os dados pessoais e hematológicos das idosas, referentes
ao período de janeiro a dezembro de 2017 e foram excluídos do estudo os prontuários incompletos e que não correspondiam ao
período citado. Os dados foram analisados através de uma análise estatística descritiva simples, utilizando o programa Microsoft Excel
2013. Os resultados mostraram que, das 30 idosas estudadas, com relação ao perfil epidemiológico, 36% possuíam idade acima
de 81 anos, 43,33% eram solteiras, 73,33% eram alfabetizadas, 70% eram provenientes do estado do Ceará, 93% possuíam renda
financeira proveniente de aposentadoria, 36,33% encontravam-se a menos de 5 anos morando na instituição e 90% não fumavam nem
bebiam. Com relação à anemia, observou-se uma frequência de 30%, sendo o tipo morfológico mais predominante normocítica e
normocrômica e de grau leve. A faixa etária mais acometida pela anemia foi acima de 80 anos e a doença pré-existente mais
comum nessa população foi a diabetes. Nas idosas anêmicas, o RDW, as contagens de hemácias, leucócitos e plaquetas estavam em
sua maioria normais. Concluímos que apesar da anemia encontrada ter sido de grau leve, ela está associada a desfechos clínicos
desfavoráveis, sendo, portanto, essencial estudos futuros para avaliar a causa dessa anemia, para que seja adotado tratamento adequado.