Page 977 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
ENTRAVES À VISITA DOMICILIAR DO ENFEMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 908.155.641-04 GILCELENE DE CASTRO ANDRADE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE AQUIRAZ
062.453.043-42 Jeferson de Lima Costa Centro Universitário UNINTA
037.536.193-61 Rebecca Palhano Almeida Mateus Escola de Saúde Pública do Ceará
930.816.423-53 Camila Marques da Silva Oliveira Escola de Saúde Pública do Ceará
018.725.013-89 Maria Liliane Freitas Mororó Escola de Saúde Pública do Ceará
Resumo
INTRODUÇÃO: A Visita Domiciliar (VD) constitui um instrumento de atenção à saúde que possibilita, a partir do conhecimento da realidade
do indivíduo, o fortalecimento do vínculo entre cliente e profissional, bem como atuar na promoção da saúde, prevenção, tratamento e
reabilitação de doenças e agravos(MALAGUTTI,2012). OBJETIVO: Identificar os fatores entraves na VD do enfermeiro na Estratégia Saúde
da Família (ESF) de um município da região metropolitana de Fortaleza, Ceará. METODOLOGIA: Pesquisa de campo, com
abordagem qualitativa, do tipo exploratória. O processo constituiu-se em 3 etapas. A primeira foi a explicação sobre a pesquisa e a
disponibilização do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) aos participantes, seguida da realização de entrevistas individuais,
com 11 do total de 29 enfermeiros, utilizando-se de gravadores de áudio e vídeo para o registro das falas. Fez-se a transcrição e a análise
das gravações pela pesquisadora, por meio da técnica de análise de conteúdo. A temática originou, após transcrição dos materiais
audiovisuais e a leitura exaustiva do material coletado, a categoria Fatores-Entrave, que por sua vez se desdobrou em subcategorias:
recursos humanos e materiais, causas territoriais e rotina burocrática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola
de Saúde Pública do Ceará, com Parecer Consubstanciado nº 2.263.265. RESULTADOS:Obteve-se relatos alusivos à carência de recursos
humanos e materiais, sendo o transporte da equipe o fator considerado de maior destaque à primeira subcategoria. As causas relacionadas
ao território surgiram como segunda subcategoria, onde se destacou a violência como importante aspecto dificutador à execução
das VD, causando sentimento de insegurança nos profissionais. As limitações presentes nos domicílios dos pacientes, tais como a
infraestrutura precária, não impediram a realização das VD devido à adequação ao ambiente por parte da equipe. Na terceira subcategoria,
enfatizou-se a rotina de trabalho do enfermeiro na ESF, sendo priorizadas as atividades burocráticas em detrimento da assistência no
domicílio, havendo acúmulo das funções de assistência e de gestão administrativa da unidade de saúde. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Mesmo perante os empecilhos supracitados, a VD é realizada pelo enfermeiro. O mesmo exerce a liderança de
organização dessa ação e demonstra o sentimento de que sua atuação pode ir muito além, caso os fatores-entrave sejam
superados.