Page 972 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Doenças Crônicas não Transmissíveis no Ceará: comparação entre os anos de 2006 e 2016.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 023.977.563-58 PRISCILLA DE LIMA CARNEIRO Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
390.355.573-87 Francisca Paula Madeiro de Oliveira Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
774.772.273-72 Macedônia Pinto dos Santos Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
849.386.174-04 Nastachê Monteiro Monte Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
134.212.203-87 Sheila Maria Santiago Borges Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
Resumo
Introdução: As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) constituem o maior de problema global de saúde e têm gerado elevado
número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida, com alto de grau de limitação e incapacidade. Evidências indicam
aumento das DCNT em função do crescimento dos quatro principais fatores de risco (tabaco, inatividade física, uso prejudicial do álcool
e dietas não saudáveis). Assim, a intervenção dos fatores de risco, resultaria em redução de número de mortes em todo mundo. Objetivo:
analisar a mortalidade das quatro principais DCNT no Estado do Ceará. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, com análise
dos óbitos e da taxa de mortalidade pelas quatro principais DCNT (doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes e doenças
respiratórias crônicas). Foi considerada a faixa etária de 30 a 69 anos no período de 2006 e 2016. Os dados foram extraídos do Sistema de
Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde em maio de 2018. Resultados: Ao considerar os períodos analisados no estudo,
obtivemos 8.129 óbitos por DCNT em 2006 e 10.143 em 2016, representando um acréscimo de 24,7%. As principais causas são:
Neoplasias com aumento de 39,7%, seguido das Doenças cardiovasculares (DAC) com 19,6% e diabetes mellitus (DM) com
16,3% no período. Enquanto para a doença respiratória crônica observou-se decréscimo de 7,32%. Quando analisada a taxa de
mortalidade pelas quatro principais DCNT nas Regiões de Saúde do Estado, em 2006, apresentou 268,19% e 2016 265,61% por 100 mil
habitantes. Conclusão: A vigilância permanente das DCNT é essencial para o reforço das intervenções direcionadas aos
determinantes e condicionantes sociais para garantir elaboração de políticas públicas de vigilância, promoção da saúde, prevenção e
assistência dessas doenças, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).