Page 981 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
ESTUDO DO HEMOGRAMA E FREQUÊNCIA DE ANEMIA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA EM
FORTALEZA-CE
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 294.670.983-34 Alcínia Braga de Lima Arruda Universidade Federal do Ceará
068.303.243-78 Pedro Igor de Oliveira Pereira Universidade Federal do Ceará
604.120.903-17 Sarah Cardoso Morais Universidade Federal do Ceará
017.709.363-35 Lívia Andrade Sales Universidade Federal do Ceará
042.522.743-03 Naciane Ferreira Sampaio Universudade Federal do Ceará
047.117.683-43 Jamille de Oliveira Gomes Universidade Federal do Ceará
024.934.963-96 Genuína Stephanie G. Carvalho Universidade Federal do Ceará
039.615.053-57 Amanda Aparecida de Lima Arruda UniversidadeFederal do Ceará
054.277.303-11 Anio Ivan Holanda Lima Unifor
x 610.596.743-86 Francisco Ildelano da Costa Silva Universidade Federal do Ceará
062.938.563-76 Yago Mota Gondim Universidade Federal do Ceará
Resumo
A população brasileira está envelhecendo de forma rápida e o envelhecimento humano acarreta diversas alterações anatômicas e
fisiológicas que tornam os idosos mais vulneráveis ao aparecimento de doenças crônicas. A anemia é frequente em idosos e não deve
jamais ser encarada como uma resposta fisiolófica ao envelhecimento, mas como sinal de alguma doença subjacente. A anemia é um
problema de Saúde Pública, pois está associada com o aumento da vulnerabilidade dos idosos, bem como, com o risco de hospitalização.O
objetivo deste trabalho foi avaliar o hemograma e determinar a frequência e anemia nos idosos de uma Instituição de Longa
Permanência em Fortaleza-CE. Foi realizado um estudo retrospectivo, descritivo e quantitativo, utilizando como fonte de
informação os hemogramas contidos nos prontuários de 31 idosos, residentes na Unidade de Abrigo em Fortaleza-CE. Esses
prontuários foram disponibilizados pelo setor médico da instituição. Foram incluídos no estudo, todos os prontuários que continham os
hemogramas dos idosos e que tinham sido realizados no período de janeiro a dezembro de 2017 e foram excluídos os prontuários sem o
referido exame e aqueles fora do período estabelecido. Foi realizada uma análise estatística descritiva simples, utilizando o programa
Microsoft Excel 2013. Os resultados mostraram que dos 31 idosos estudados, 64,4% era do sexo feminino, possuía idade de 63 a 90 anos,
tinha a cor da pele morena/parda, tinha o ensino fundamental incompleto, possuía diabetes e/ou hipertensão e fazia uso de vários
medicamentos. Com relação ao perfil hematológico, verificou-se nos idosos uma variação nas hemácias de 3,6 milhões/mm³ a 4,54
milhões/mm³; hematócrito de 28,4% a 45,0%; dosagem de hemoglobina de 9,0g/dL a 14,6g/dL; índices hematimétricos (VCM de 70,2 fL;
HCM de 21,3pg a 33,0pg e CHCM de 36,8% a 30,3%); contagem global de leucócitos (4.400/mm³ a 14.500/mm³) e contagem de plaquetas
(156mil/mm³ a 293mil/mm³). Observou-se que a anemia e a leucocitose estavam presentes em 64,5% e 6,4% dos idosos,
respectivamente. entretanto, o número de plaquetas estava normal em todos os idosos estudados. A anemia foi principalmente
normocítica e normocrômica (42%) e de grau leve, sugerindo uma possível anemia das doenças crônicas. Concluímos que a frequência de
anemia foi alta e esse dado é preocupante, pois essa enfermidade aumenta a mortalidade no senil, sendo importante intervenções no intuito
de tratar e controlar a anemia nestes indivíduos.