Page 991 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
MORTALIDADE INFANTIL: AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE CE, NO
PERÍODO DE 2008 A 2017
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 001.772.973-44 JOSIANE MARIA SOARES DA COSTA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO
988.983.703-00 KYLVIA GARDÊNIA TORRES SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
907.360.603-91 MARIA SILVELENE SOUSA SSAELCMRETDAARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
071.743.553-90 DÈBORA JULIANE SOUSA DA SILVA FACULDADE TERRA NORDESTE
Resumo
INTRODUÇÃO: Mortes infantis representam um evento indesejável em saúde pública pois são mortes precoces e, em sua
maioria, evitáveis. A mortalidade infantil é considerada como um indicador da situação de saúde das populações, sendo utilizada como
critério para definição das politicas públicas direcionadas à saúde infantil. OBJETIVO: descrever os óbitos infantis ocorridos no município de
São Gonçalo do Amarante no período de 2008 a 2017. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo e descritivo, realizado no município de
São Gonçalo do Amarante , em março de 2018. O material analisado constou das declarações de óbito (DO) registrado no banco de
dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) no período 2008 a 2017. A análise dos mesmos foi realizada através de
planilhas eletrônicas no programa excel, apresentados na forma de frequências simples e percentual em tabelas e gráficos. As
variáveis analisadas foram: taxa de mortalidade infantil, idade e local de residencia das mães, classificação do óbito quanto componente ,
evitabilidade e suas causas. RESULTADOS: Foram registrados 9 óbitos. A média da taxa de mortalidade foi 12,35 casos/mil
nascidos vivos, com intervalo entre 5,09 e 17,97. O ano com maior taxa de mortalidade foi 2017. quanto a idade materna, (30)
30,6% dos óbitos ocorreram em mulheres com faixa etária de adolescentes, Em 2017, a maioria dos casos, 7(41,17%) foram de crianças
residentes do distrito do Pecém. Observou-se, que 58,8% (10) dos casos foram pós-neonatais precoce e 17,64% (3) neonatal
tardio. dos óbitos infantis, 76,47% (13) poderiam ser evitados. De acordo com a classificação brasileira para os óbitos com
causas evitáveis, cerca de 30,76% (4) poderiam ser reduzidos por ações adequadas de promoção à saúde vinculados à ações
adequadas de atenção à saúde, seguidas de 23,07% (3) reduzíveis por ações adequadas de atenção ao recém-nascidos. CONCLUSÃO:
O estudo demonstra que a taxa de mortalidade nos últimos anos tem aumentado significativamente, registrando um aumento
percentual de 210% entre 2014 e 2017, alertando o município a avaliar as possíveis causas evitáveis e desenvolver ações preventivas para
redução desses óbitos.