Page 993 - ANAIS ENESF 2018
P. 993
984
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
O ciclo de vigilancia em três Núcleos Hospitalares de Epidemiologia NUHEPI do município de Fortaleza Ceará.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 640.494.343-34 FABRICIA BEZERRA DE CASTRO SISLEVCERIREATARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE
063.365.023-41 ANA VITORIA MAGALHAES CHAVES unichristus estudante
010.845.373-11 FLAVIANA BEZERRA DE CASTRO RMOiLnIiMsterio da saude
413.786.603-15 MARIA ROSILANIA MAGALHAES secretaria Municipal de saúdede Fortaleza
Resumo
A vigilância epidemiológica tem papel tem papel fundamental para melhoria da assistência à saúde das pessoas e fornece orientações
técnicas para tomada de decisão sobre ações de controle das doenças e dos agravos. O ambiente hospitalar é importante fonte para
notificação das doenças de Notificação Compulsória, principalmente os casos graves onde a investigação epidemiológica pode
demonstrar o surgimento de novas doenças, mudanças na sua história natural ou no seu comportamento que impactem na saúde
pública. O objetivo deste artigo foi descrever o funcionamento do ciclo de vigilância em três núcleos Hospitalares de Epidemiologia
(NUHEPI) da rede pública hospitalar de Fortaleza-Ce e recomendar ações visando otimizar e agilizar ações do setor. Tratou-se de um
estudo descritivo, analítico que ocorreu nos NUHEPI dos hospitais Dr. José Frota(IJF), Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e Hospital
Geral Cesar Cals (HGCC). Para a coleta de dados, foi realizada uma visita pré-agendada nos hospitais e aplicado questionário
pré-estruturado no mês de Julho de 2017. A análise dos dados se deu através de Matriz SWOT, onde foram identificados os pontos fortes e
fracos, oportunidades e ameaças do serviço. O problema da subnotificação foi identificado e trabalhado no Diagrama Espinha de Peixe,
elencado suas principais causas como: o número insuficiente de RH, alta demanda, a rotatividade e o despreparo dos profissionais
contratados, a não notificação dos agravos em todos os dias da semana, a falta de apoio técnico das coordenações municipais, o
desconhecimento dos profissionais da assistência sobre ações da vigilância epidemiológica, notificações realizadas apenas pelos NUHEPI.
Concluímos que há falhas no funcionamento do ciclo da vigilância epidemiológica dos três hospitais e assim, recomendamos aos gestores
da Saúde Municipal e Estadual e diretores clínicos dos hospitais: promover educação permanente em vigilância epidemiológica aos
profissionais da assistência; envolver e sensibilizar os residentes e internos para as ações da vigilância epidemiológica, ampliar a equipe dos
NUHEPI para funcionamento nos 7 dias da semana, realizar concurso público; aos responsáveis pelo NUHEPI: criar estratégias para que
a notificação ocorra diariamente, envolver os profissionais de todos os setores dos hospitais nas ações da epidemiologia e aos
técnicos responsáveis pela vigilância epidemiológica municipal, visitar periodicamente os NUHEPI e diretores clínicos dos hospitais.