Page 50 - LIVRO - FILOSOFIA COMO REMÉDIO PARA A SOLIDÃO - PUBLICAR
P. 50

50 | Filosofia como Remédio para a Solidão

            conveniente seria a utilização da psicoterapia que ofe-
            rece a vantagem teórica de diminuir o risco de recidiva
            do quadro, desde que a pessoa aprenda a reconhecer e
            a lidar com os problemas que deflagraram o estado de-
            pressivo. Deve-se evitar a indicação exclusiva de psi-
            coterapia para os casos mais graves.
                Embora se reconheça que a psicoterapia agregue
            benefícios no tratamento da depressão, a maioria dos
            autores pontua que a tendência contemporânea é a uti-
            lização medicamentosa no trato dos quadros depressi-
            vos. Para tanto, o plano terapêutico deve seguir três fa-
            ses:
                a)  FASE  AGUDA:  A  fase  aguda  é  aquela  que
            tem um curso de até seis a doze semanas e, em regra,
                                                              7
            caracteriza-se em várias fases: o início dos sintomas ,
            que geralmente surge de forma abrupta e insidiosa, se-
            guida de uma fase de agravamento que se converte em
            sintomas ou danos; uma fase de recuperação com o de-
            saparecimento  gradual  dos  sintomas  e  uma  fase  de
            convalescência em que os sintomas desaparecem, mas
            o organismo necessita de um certo tempo para restabe-
            lecer-se de suas forças.


            7
             . Sintoma “é qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa
            tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, po-
            dendo ou não consistir-se em um indício de doença. Sintomas são fre-
            quentemente confundidos com sinais, que são as alterações percebidas
            ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde. A
            diferença entre sintoma e sinal é que o sinal é aquilo que pode ser per-
            cebido por outra pessoa sem o relato ou comunicação do paciente e o
            sintoma é a queixa relatada pelo paciente, mas que só ele consegue per-
            ceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação do próprio pa-
            ciente. A variabilidade descritiva dos sintomas varia enormemente em
            função da cultura do paciente, assim como da valorização que cada pes-
            soa dá às suas próprias percepções” http://pt.wikipedia.org/wiki /Sin-
            toma. Consulta em 25 de agosto de 2010.
   45   46   47   48   49   50   51   52   53   54   55