Page 22 - LIVRO - A VIDA TEM DESSAS COISAS
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QUEM MORRE NÃO RIR







                         Eu  tomara  não  me  tornar  um  desses  ativistas  pela  causa  animal  que

                  sonha em casar com uma cabra, divorciar-se para viver com uma baleia e ter
                  casos extraconjugais com galinhas, gatos, cachorros e pássaros de tanto que


                  venho falando em defesa dos animais. Pior é que já prometi a você que lê
                  parar e não cumpri minha promessa, mas como sei que sua paciência é de

                  amigo peço que leia mais essa e depois jogue no lixo se quiser.

                         A morte no caso dos bichos é um mal necessário. Precisamos comer

                  proteína e não há melhor fonte de proteína do que a carne animal. Sei que

                  muitos vão discordar de mim, principalmente os ativistas da causa animal, é

                  um  direito  deles  (ou  uma  loucura),  mas  é  a  mais  pura  verdade  da  Ciência.

                  Acredito também que seja a mais gostosa maneira de suprir a necessidade que

                  o corpo tem de proteína. Eu acho e pronto!

                         Fico com a alma atribulada quando os produtores de proteína animal

                  que vendem a carne de bichos em seus grandes frigoríficos têm como mascote

                  animaizinhos que logo serão mortos para o aprazimento dos consumidores e

                  essas mascotes estão sorrindo oferecendo a própria carne depois de morto.

                         Uma grande marca produtora de proteína animal cujo nome não posso

                  aqui  nomear,  mas  que  começa  com  P  tem  como  mascote  um  franguinho

                  branco que usa uns óculos tipo de motoqueiro e estampa um grande sorriso

                  no bico. O franguinho sorrir sabendo que vai morrer.

                         Eu pensei que essa sandice fosse apenas das grandes marcas. Não. Os

                  pequenos caíram na onda também de zombar da morte dos bichos. Já não

                  bastava comê-los.
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