Page 119 - ASAS PARA O BRASIL
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Em novembro de 2012, fomos com a Eliane, sua filha e seu namorado até
                  Belém, uma das portas de entrada da Amazônia, ou inferno verde segundo
                  a imagem que se tem da época em que está fortaleza vegetal era só doença
                  e hostilidades para os exploradores.


                  Descobrimos no jardim botânico, um velho jacaré de 6 metros rodeado por
                  macacos  e  plantas  aquáticas  como  a  Vitória  régia  e  outras  plantas
                  endêmicas que têm múltiplas virtudes medicais.























                  Sempre fui fascinado pela forma pançuda desses barcos que navegam nesse
                  verdadeiro “mar-rio” cuja água tem infinitos tons de marrom.
























                       Passamos o dia a bordo, e como todos os dias às cinco horas, choveu
                  muito, um toró barulhento, o espetáculo nesse ambiente era assombroso.

                  Esgueiramo-nos através numerosos riachos numa pequena lancha, aonde
                  vivem os índios da região, que parecem felizes e em perfeita harmonia com
                  a natureza.


                   Almoçamos com eles e a refeição era boa. Fizemos uma excursão curta na
                  imensidão desta floresta sufocante e humidade opressiva. Apesar disso, a
                  viagem foi agradável, enriquecedora e impregnada de lembranças; ainda
                  estamos fascinados pela amplidão e pela força da natureza.
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