Page 15 - Apresentação do PowerPoint
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Em todas as madrugadas Da servidão,
Te chamei, e E permaneci no saltitar dos pardais …
Me deste a beber o degredo,
… Das tuas mãos, já não guardo o sangue da
Flagelo que nessas auroras beijei,
Não calei, inocência
E das palavras,
Os cardos com que abraçaste
Meu corpo de segredo! Cuja resistência inflamada em gestos,
Depurava as telas da sobrevivência.
Porém, vigiei holocaustos previsíveis
Se, em ténues tardes geradas em debandada,
Nas sangrentas sarjetas
Do sobressalto. derramaste o veneno das Víboras
No rosto das crianças,
Inquisição, Nada mais resta!…
Não! …
… Apenas as sombras poderão ainda escorrer
Que nem o firmamento suportaria fantasmas de suplício,
Tão vil aberração! Castrados,
Ó demente acorrentado!
E, nessas febris madrugadas
Na silenciosa seiva desperta, hão-de permanecer
Vomitei a loucura, na cegueira dos intactas,
teus olhos,
Ousadas gargalhadas de flores ressurrectas.
Até sucumbir à náusea
Da solidão maior…
… Do medo, retaliei o último grito…
Despi-me, qual poeta, arauto do
vento,