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BEBEDEIRAS DE JASMIM
Meu corpo é somente o teu corpo!
Que sei eu de mim,
Um instinto,
Um sopro Divino, uma ânsia magistral, Se por nós me achei e me perdi,
Entre gargalhadas de crianças,
Exaurida de vida,
E poemas,
Sobrevoando pálidos sorrisos.
Palavras somente!
Nossos corpos,
Poemas onde sem pudor me dispo e dissimulo
Incandescência – são a prece
Que pressinto! Bebedeiras de jasmim,
E na Via Láctea me revejo a dançar ao poente,
Seiva de mais um grito… Alheia, anónima, atroz semente
… um apelo aos amantes! Finalmente liberta de mim,
E ela delicadamente ainda me sorri.
Teu corpo, meu segredo,
Cálice de açucenas e cardos,
Transbordante …
E, meu corpo,
Uma esfinge tatuada no limiar do
absoluto
E do exagerado …