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ROSA DOS VENTOS
Não consinto mil folhas sequiosas Além do imponente porte!
Em meus olhos! Majestosa Liberdade,
Sou eu quem desfolha as perfeitas Visão enevoada na alegria das sereias.
rosas, Soberana Revelação,
Em meu ventre rendido Meu Oceano de União!
Por mãos de artífice. Em todas as preces te beijo,
Enquanto, encendida a noite regressa,
Não quero fugidias, as pombas,
Trazendo-me o fado de braço dado.
Entre as causas do porvir,
Nem saudosas lápides! E pois, não finjo nem consinto,
Que moribundas as outonais folhas
Primitivos, os silenciosos gritos
Me cubram os seios de despedida!
Bailando madrugadas pelas praças.
Eram reis, eram mendigos buscando Ninguém me trouxe aqui!
abrigo
Fui eu que vim!
Em qualquer cais bendito,
Camões, Pessanha, Neruda, Ary ou Em fresca manhã de Primavera,
Parida em profunda dor,
Pessoa,…
Surgi!
Todos juntos!
Sim,
Não consinto pois,
Para me entregar à Luz,
Mar de lamento, ou lágrimas em
Cabos de Tormenta! É que eu vim!
Por nós se firmou alento!
Por nós se abriu, qual Mar Vermelho,