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FILHA DE ALENTO
Quão singelo
Este segredo da Partida Porém, como resplandeces nos olhos dos
Rendido ao hálito do silêncio perdidos
Sempre beijando o pranto ao faminto!
Quando todas as guitarras trinam a
apoteose da Despedida! Como é magnífica, tua nudez exposta
Aos escombros da miséria
Ai, vestígios de maresia
Ó filha de alento!
Nos olhos daquela libertária peregrina
Com quem me cruzei Em todos os regressos
Cantando
Em ápices de loucura
Remexendo ainda Em todas as partidas
Sorrindo.
Vida, no martírio de Hiroshima.
Que memorial te poderá conter o
nome
Ó lauta sereia entre corais?
Terás sido tu a onda evocada
Marés de ternura
Em meu sangue
Ou o exílio da alegria
Abnegação de poesia parida
Em estilhaços de agonia?