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TERRA MATER, TERRA MÁRTIR
Ai, minha Terra Bendita,
E, quando exaurida te prostrares,
Rainha!
Minha Humanidade esfacelada, Ainda que por instantes,
Por mim, tão bela, Cerra tuas entranhas ao fogo de Lúcifer!
Vomita-o com fúria de ti mesma!
Jamais te cales!
Jamais o detenhas!
Que se erga tua voz,
Além de todas as vozes, Tem piedade de teus filhos estilhaçados,
Que teu sangue vá no altivo voo de Pelo solo tão aflito!
todas as águias,
Renegando toda a atrocidade! Depois, rende-te ao Amor,
Celebra a Paz conquistada,
Minha Terra Mater, linda como o sol ao
poente, Como cerimónia de igualdade,
Minha tão bela Humanidade!
Mártir em desertos de escorpiões
esfaimados, Recorda-me somente como mais um hino,
Em teu próprio ventre gerados, Sôfrego de Ti,
Minha Mãe,
Expulsemo-los!
Minha vitoriosa Terra
Minha Terra, Terra amada!
Minha Mãe,
Quão ferida permaneces.
Levanta teus olhos vermelhos de pranto!
O poente e o nascente beijar-te-ão,
Como eu, para todo o sempre!
