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LOUCURA



                              Disciplinais-me, ó Homens superiores?

                              Sou a selvagem do vento e deste                                Sou a selvagem deste Tempo,

                              Tempo,                                                         Catarse de ti, meu amor,
                                                                                             Do vinho de mim,
                              Da Fé que arrotais, ó Senhores da
                              soberba torre.                                                 E do sangue de todo o desalento.


                              Vestida de silêncio permaneço,

                              Embriagada na chuva

                              Que a seca não permite, empalideço.
                              Sustentai-me esta maldição desfeita em

                              agonia

                              Como a alegria que esvoaça

                              E que jamais tirei.


                              Inércias de álcool, ou lamentos

                              Quimeras ou desalentos,
                              Instantes em que todas as gaivotas

                              partem do Cais.


                              “Millenium” de feridas vozes

                              Entre os beirais
                              Sublimação de paz.



                              Ai, mortos de minhas preces benditos,

                              De minha alma aflitos,
                              Vinde!
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