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INSPIRAÇÃO DIVINA



                              Que dissertação poética                                         Levou-as o vento

                              Me poderia doar a tua sublimada voz?                            Numa noite de Verão.


                              Que lautas mãos me poderiam embalar                             Mas,
                              A pena das mais belas palavras                                  Ó inspiração maior,

                              Inscritas em todas as naus?                                     Declaro-te irmã, amiga… declaração de vida!


                              Ó inspiração Divina,                                            Que mais poderei declarar-te?

                              Vem sobre mim!
                                                                                              Não sei de que pranto me ergo, ou estendo
                              Anseio de novo as plumas e as pérolas!                          Qual magnífico lençol de linho,

                              Anseio as palavras sem nexo algum,                              Nem de que chorarão as rosas?

                              E o riso dos cravos branco
                              Pelos canteiros                                                 Que sei eu da poda?

                              Do meu quintal.                                                 E vós, de que tempos me conheceis?

                                                                                              De que Oceanos me adulterais?
                              Anseio sim,

                              Pelos primeiros!                                                Nada jamais saberei,
                                                                                              Minha irmã, minha amiga, minha mãe de

                              Rodopio na tua voz, incessantemente,                            segredo e castigo!

                              Ó magnânima serenata!
                                                                                              Ora por mim, ó rainha dos rouxinóis!

                              Não!                                                            Parto para tão longe!

                              Não te presto devoção,                                          Vou rumo aos braços de um Amor maior.
                              Pois que minhas asas de brocado

                              tingidas
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