Page 40 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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Uma Oficina tem como um de seus pontos primordiais para um funcionamento justo e perfeito
            a troca de vibrações harmônicas entre os OObr.’.. Por isso quanto mais conhece a administração
            de  uma  Loja,  mais  competente  torna-se  o  Maçom  para  exercer  cada  um  de  seus  cargos.  É
            essencial, assim, que o Maçom tenha pleno conhecimento dos cargos ocupados em Loja, bem
            como conheça as atribuições de cada um de seus ocupantes.

            O  número  e  a  denominação  dos  cargos  variam  de  Rito  para  Rito,  sendo  alguns  cargos,  no
            entanto,  integrantes  de  todos  Ritos.  Dentre  os  Ritos  adotados  em  nosso  País,  daremos  mais
            ênfase  neste  trabalho  ao  RITO  ESCOCÊS  ANTIGO  E  ACEITO,  adotado  por  esta  Augusta  e
            Respeitável Loja Simbólica. Esse Rito organiza seus cargos desta forma:

            Ven.’.M.’., 1º Vig.’., 2º Vig.’., Orad.’., Secret.’., Tesour.’., Chanc.’., Hospit.’., M.’.de CCerim.’., 1º Diac.’.,
            2º Diac.’., 1º Exp.’., 2º Exp.’., Porta-Band.’., Porta-Estand.’., Porta-Esp.’., Cobr.’.Int.’., Cobr.’.Ext.’.,
            M.’.de Banq.’., M.’.de Harm.’.M.’.Bibliotecário e M.’.Arq.’.


            Vale deixar bem claro que, tanto a definição de cargos, como a localização física dos ocupantes
            em  Loja  ainda  hoje  são  motivo  de  divergência  entre  os  estudiosos.  Adotamos  aqui  o
            entendimento  dos  especialistas  Francisco  de  Assis  Carvalho,  Walter  Pacheco  Junior  e  José
            Castellani. Essa visão pode ser diferente daquela de outros Maçons.
























            Todos  sabemos  que  os  cargos  em  Loja  são  enormemente  carregados  de  simbolismo.  É  aliás
            próprio da essência maçônica tal simbolismo. Temos a mais firme convicção disso. Entretanto,
            neste modesto e despretensioso trabalho, procuramos agrupar os cargos em Loja em função da
            condução  administrativa  de  uma  Oficina.  Nunca  é  demais  enfatizar  que,  mesmo  com  esse
            enfoque burocrático- -administrativo, não podemos nem devemos esquecer o sentido esotérico
            que cada Dignidade e Oficial devem imprimir a sua função. Afinal, somos uma Loja, e não uma
            repartição pública.


            Fique bem claro que não é pretensão nossa dissecar de forma definitiva os atributos de cada
            cargo  e  todas  as  inúmeras  obrigações  das  dignidades  e  Oficiais  de  Loja.  Existe  uma  extensa
            literatura, de competentes autores, nacionais e estrangeiros, tratando desse assunto. A nossa
            ideia  é  definir  parâmetros  que  permitam  montar  uma  estrutura  na  qual  os  processos
            administrativos possua fluir sem solução de continuidade.







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