Page 41 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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Pode-se visualisar essa estrutura como um conjunto de células de ação agrupadas em torno de
            um  eixo  coordenador  central.  Note-se  que,  nas  células  definidas  a  seguir,  um  ocupante  de
            determinado cargo pode atuar em mais de uma área. Essa flexibilidade é particularmente bem-
            vinda  em  Lojas  cujo  pequeno  Quadro  de  OObr.’.  não  permite  que  todos  os  cargos  sejam
            efetivamente ocupados. Uma estrutura a adotar seria a seguinte:

            COORDENAÇÃO GERAL


            É  muito  comum  considerar-se  que  a  administração  de  uma  Loja  cabe  inteiramente  a  seu
            Venerável.  Data  vênia,  não  concordamos  com  essa  premissa.  Entendemos  a  Loja  como  um
            corpo com diversos órgãos que, embora tenham funcionamento distinto, interagem uns com os
            outros,  todos  sob  o  controle  do  cérebro  –  o  Ven.’.M.’.  –  que  tudo  coordena.  Ou  seja,
            indiscutivelmente, o Ven.’.M.’.deve imprimir sua marca pessoal em todas as áreas, mas jamais
            procurar tolher ou inibir os ocupantes dos cargos.

            Atuantes

            Ven.’.M.’.
            1º Vig.’.

            2º Vig.’.



            Venerável Mestre

            Uma Oficina é reconhecida pela atuação de seu Venerável e ele deve obter de forma espontânea
            o  reconhecimento  de  seus  pares,  realizando-se,  assim,  todas  as  Reuniões  em  comunhão
            fraternal.  Não  é  a  rigidez  na  condução  da  Loja  que  a  faz  crescer,  mas  sim  uma  perfeita
            distribuição de atividades, sempre supervisionadas pelo Ven.’.M.’..

            Dessa forma, sendo atividades como as de Controle, Orientação, Coordenação e Planejamento,
            inerentes ao cargo do Venerável, deve essa dignidade exercer esse munus definindo atividades
            para  todos  os  Oobr.’.,  seja  designando-os  para  Comissões,  seja  solicitando-lhes  trabalhos
            maçônicos. Um Ven.’.M.’. não deve permitir o ócio entre seus Oobr.’.. pugnando para que todos
            sem exceção, do Ap.’.M.’. ao M.’. M.’., enfronhem-se nas atividades da Oficina.


            Primeiro e Segundo Vigilantes

            Sendo os substitutos do Ven.’.M.’., devem os VVig.’.estar sempre a par do modelo administrativo
            posto  em  prática  pelo  Venerável  de  sua  Loja,  para  que  nos  impedimentos  desse,  aqueles
            possam dar seguimento, sem rupturas, à administração da Loja, consoante o estilo que vinha
            sendo adotado. Os VVig.’.devem dividir com o Venerável a tarefa de Instrução e cobrança de
            trabalhos dos OObr.’.da Loja.


            SETOR ADMINISTATIVO

            Atuantes

            Sec.’.
            Orad.’.





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