Page 36 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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aproximar-se.”

            A  opinião  de  Aslan  sobre  esse  aspecto  vale  ser  registrada  aqui:  “Existe  ainda,  para  os
            simbolistas, uma grande relação entre as colunas B e J e as duas colunas que precederam os
            israelitas  quando  atravessaram  o  deserto.  De  noite,  uma  coluna  de  fogo  iluminava  a  sua
            marcha; de dia, uma nuvem os protegia do ardor solar. Pensaram os simbolistas que as duas
            colunas  existentes  no  pórtico  do  templo  de  Salomão  fossem  uma  alusão  a  este  fato  bíblico.
            Calcott  escreveu  que “a  Coluna  da  direita  representava  o  pilar  da  nuvem  e  a  da  esquerda  o
            fogo”.

            CONCLUSÃO

            No início do presente trabalho mencionei  que estaria fundamentado na opinião de respeitáveis
            estudiosos  Maçons.  E  será  que  esgotamos  o  assunto,  agindo  assim?  Nem  pensar.
            Durante as leituras que precederam o trabalho em pauta, o capítulo “As Colunas “B” e “J” no
            Simbolismo  Maçônico”  constante  no  livro  “Estudos  Maçônicos  Sobre  Simbolismo”  de  Nicola
            Aslan, creio que foi o  mais  completo e  esclarecedor que pude  ler, e isso, na minha  modesta
            opinião de leitor inveterado. Fica a recomendação para todos os que leram este trabalho, a sua
            leitura obrigatória. O que eu diria ainda, é que essa leitura abre outros horizontes, contempla
            outros  ângulos,  e  um  alerta  logo  no  começo  do  artigo  me  chamou  muito  a  atenção:
            “Lembremo-nos que a Maçonaria não é estática, ela é, ao contrário, eminentemente dinâmica.

            É  necessário,  pois,  percorrermos  caminhos  não  usados,  e  abrirmos  novas  veredas  para  o
            conhecimento, não esquecendo que a história dos povos e a história das religiões são as bases
            da história e do simbolismo maçônicos. É lá que foram encontradas as origens verdadeiras das
            colunas B e J, que os séculos relegaram ao esquecimento, origens que os simbolistas e exegetas
            maçons                       nem                       mesmo                        suspeitaram.”

            Acho que vou finalizar, de uma maneira condizente com aquele que é consciente de quando
            deve parar, e não guardo certeza de já não ter citado o que vem a seguir numa outra ocasião,
            porém, não custa nada repetir o que sempre tem importância, e vindo do Irmão Varoli: “Quanto
            à interpretação maçônica das duas colunas, os autores apresentam várias conjeturas, muitas
            delas baseadas em biblistas protestantes e católicos. Se esses escritores tivessem respeitado a
            regra pela qual o maçom deve parar onde não pode mais explicar, não chegariam a emaranhar-
            se nos despropósitos que aventaram e inventaram, causando a impressão de que a Maçonaria
            não                   passa                  de                  uma                    confusão.”

            (*) Com referência à Bíblia utilizada por Boucher, consta ao final do capítulo, pág. 198, que a
            tradução  em  questão  é  a  “La  Sainte  Bible”,  de  acordo  com  os  textos  originais  do  Cônego
            Crampon,  1°  Livro  de  Reis,  cap.  VI,  sendo  que  no  parecer  de  Boucher,  era  a  tradução  mais
            confiável    (Sic)   à   época   da    feitura   do   seu    livro   “A   Simbólica    Maçônica‟.

            Referências Bibliográficas:

            Internet:
            Revista:
            A  TROLHA,  n°221  –  “As  Colunas  B  J”  –  Trabalho  do  Irmão  Cristiano  Roberto  Scali
            O PRUMO, n°100 – “As Duas Colunas “J” e “B”: Seu Valor e o que Representam” – Trabalho do
            Irmão                  Arony                  Natividade                  da                 Costa



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