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Muito está sendo feito. Muito ainda precisa ser feito

                                                   Cezar Augusto Schirmer,
                                       secretário Estadual da Segurança Pública

                      Não se muda a realidade do dia para a noite, muito menos agindo
               isoladamente. É com este princípio que, desde que assumi a Secretaria da
               Segurança Pública, tenho trabalhado diuturnamente. Passados oito meses,
               posso afirmar que muito está sendo feito. Mas muito ainda precisa ser feito,
               muito ainda vamos fazer.

                      Em setembro de 2016, demos início a um rápido, porém intenso,
               processo de reestruturação. Começamos pela própria secretária: enxugamos
               a estrutura da SSP, reduzindo departamentos e devolvendo para atividade-
               fim mais de 100 servidores de nossas instituições vinculadas.
                      Estabelecemos o  diálogo como princípio  norteador e,  como
               resultado da articulação desenvolvida, hoje Porto Alegre conta com o reforço
               no policiamento ostensivo de 550 policiais militares. Isso não ocorreu por
               geração  espontânea; faz  parte do acordo que  firmamos  com o governo
               federal para que a capital fosse uma das cidades-piloto do Plano Nacional de
               Segurança Pública. Este efetivo continuará atuando no município até o início
               das atividades dos 1.060 novos soldados da Brigada Militar.

                      Como recebemos os 200 agentes da Força Nacional de Segurança
               Pública, decidimos fazer a nossa parte e dar início ao trabalho com recursos
               próprios. Sendo assim, o governo estadual está bancando o reforço da BM
               em  Porto  Alegre  através  do  pagamento  de  diárias,  tendo  em  vista  que  o
               repasse de verbas pela União ainda não foi formatado.
                      O planejamento destas ações visa não sobrecarregar o interior. Um
               rodízio foi estabelecido e cada batalhão recebe cotas de horas extras para
               compensar os PMs cedidos. Registre-se:  a maioria  do efetivo  vem de
               Batalhões de Operações Especiais – unidades que se reportam ao Comando-
               Geral e não possuem área de atuação definida –, diminuindo o impacto nos
               municípios.
                      A partir de junho, todos os municípios gaúchos contarão com, ao
               menos, três PMs. A meta do governo do Estado é iniciar o ano de 2018 com
               todos as cidades equipadas de um efetivo mínimo de cinco PMs.


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