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A vontade quer, determina uma resolução fixa e firme. O desejo, muito mais fraco, é uma aspiração;
            denota um intento somente.

            Por meio de exercícios adequados, a vontade pode desenvolver-se como qualquer outra faculdade. A
            prática seguida fortalece e aumenta a vontade, mas em compensação, se não se emprega, definha
            pela inação.

            Cumpre educar a vontade, porque o êxito depende inteiramente dela.

            O elemento final do Magnetismo Pessoal é a confiança no seu poder.

            Aquele a quem falte confiança em si próprio será o joguete de todas as mentes fortes e obedecerá a
            todas as influências. Incapaz de sustentar-se por si só, depende dos outros aos quais se chega e lhe
            servem de sustentáculo. Recai no infortúnio, quando fica abandonado a si mesmo.

            Ocupará sempre um posto inferior e, enquanto não vencer por si mesmo essa condição prejudicial,
            não terá êxito em nada, nem poderá ser feliz.

            Precisa aprender a não depender senão de si mesmo. Assim como pode fazer certas coisas, poderá
            fazer outras.

            Importa muito não desanimar diante dos fracassos; se os não houvesse, não haveria êxitos.

            O superar dificuldades é a prova do magnetismo.

            A confiança em si mesmo não significa orgulho, nem egoísmo, mas sim, perfeito domínio, educação
            absoluta, correção completa.

            Aquele que fôr modesto no seu trato, calmo e cônscio do seu poder, e confiar ilimitadamente em si
            mesmo, esse será o mais magnético.

            O trato engendra confiança, mas não deve nunca descer à vulgaridade ou a qualquer outra das
            características das pessoas mal-educadas.

            Devemos possuir sempre um conhecimento exato e tão profundo quanto fôr possível das pessoas ou
            coisas a quem dirigimos a nossa atenção.

            Isso só se consegue com paciente aplicação e estudo.

            Antes de podermos falar de uma coisa com clareza e segurança, carecemos de conhecê-la e estar
            familiarizados com todos os seus pormenores.

            Deste modo adquirimos conhecimento seguro e ganhamos a confiança própria e alheia.
            Antes de podermos esperar influenciar a alguns, devemos primeiro descobrir os nossos pontos fracos
            e fortes, para robus-tecermos os primeiros e aplicarmos os outros eficazmente; mas, antes de
            intentarmos .isso, devemos ter a maior confiança em nós mesmos para convencer-nos da própria
            habilidade e ocupar--nos sem temor no trabalho que nos convenha.

            Para facilitar o estudo e para proceder a um auto-exame, responda o leitor às seguintes perguntas:

            "É calmo e comedido?" "Altera-se facilmente?"

            "Manifesta as suas impressões, quando recebe boas ou más notícias?"
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