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A luz é o reflexo de outras influências, pois, quanto mais magnéticos são os olhos, tanto mais fácil e
            brilhantemente refletem a luz, e tanto mais brilham por seu próprio poder.

            Esse brilho é uma das provas mais importantes de saúde e de vitalidade.

            Vamos dar um exercício para habituar à dilatação, muito proveitosa para o desenvolvimento
            magnético.

            Entre num quarto escuro, onde não possa ver nenhum objeto, e ali, vagarosa e suavemente, relaxe
            todos os seus membros até afrouxar o corpo totalmente. Conseguido isto, cerre os olhos.

            Se houver, então, algum desenvolvimento, de magnetismo, observará uma claridade ou luz fraca em
            frente do cérebro. Alguns têm a propriedade de irradiar no exterior essa claridade que fica no ar;
            outros a observam como se estivesse nos globos de seus olhos e a percebem da mesma forma tendo
            os olhos abertos ou fechados e, finalmente, há também quem pareça sentir essa luz no interior do
            seu cérebro.

            Deve-se continuar a prática desse exercício durante duas semanas, convindo descansar sempre um
            dia, isto é, praticando três dias por semana e nunca dois dias seguidos.

            O magnetismo aumenta nos períodos de descanso.

            Vamos indicar outra experiência prática, advertindo, porém, que esta só se deve intentar quando o
            corpo estiver de perfeita saúde e livre de toda depressão.

            Num dia de descanso magnético, à noite, ao retirar-se para dormir, estire o corpo, a cabeça e o
            pescoço, e intente, com a vontade, dilatar também o cérebro, tendo os olhos cerrados.

            Depois, com os dedos indicador e médio da mão direita, golpeie as pestanas de ambos os olhos, tão
            suavemente que os não magoe.

            O efeito que se produz, e que se vê, não é luz, nem nenhum princípio luminoso, mas          sim   a
            refulgência   proveniente dos átomos que se desprenderam dos olhos; mas este é o primeiro passo
            para observar como se desenvolve neles o fogo ou fulgor magnético.

            Observe cuidadosamente o resultado destas experiências e notará o seu progresso.

            O cérebro intercepta as imagens dos objetos que chegam a êle por meio do nervo ótico, e esta
            intercepção se chama vista, quando os olhos são os agentes transmissores.

            Os cegos são, freqüentemente, capazes de perceber e interpretar muito mais do que se supõe, e no
            caso de serem magnéticos, derivam por dedução sensitiva um conhecimento muito exato das coisas
            que os rodeiam e vêem pelo sentido da luz interior.

            Â mesma coisa podemos todos fazer.

            O Magnetismo Pessoal divide-se em três classes: Físico ou Muscular, Intelectual ou Mental e Nervoso
            ou Emocional. Todos eles provêm da mesma fonte e nenhum se acha separado dos outros; mas há
            sempre um predominante.

            O fluido magnético que circula no corpo humano, e a que alguns denominam fluido vital, não fica
            retido no organismo; irradia-se no exterior e forma em torno de nós uma como atmosfera de mais ou
            menos extensão, que constitui o campo de nossa ação física.
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