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A vontade ativa representa a decidida determinação de alcançar um objetivo definido. Esta vontade e
o magnetismo são inseparáveis.
Quando predominam no organismo as faculdades musculares, estas são capazes de alcançar na
ordem física o fim que se intente. Já foi dito que as faculdades mentais não se eximem por completo
da tarefa que lhes cabe. O sistema nervoso tem uma função a realizar, e a realiza, mas, sempre que
a energia muscular predomina, é ela que dirige as outras. Sempre devemos fazer agir a vontade ativa
e colocá-la em primeiro lugar, para que alguma coisa mais forte do que os músculos, e muito
superior a eles, nos auxilie.
Os grandes concertistas, pintores e escultores educam os músculos, tornando-os obedientes ao seu
ideal artístico e à sua força magnética.
Magnetismo mental. — Elevemo-nos às regiões mais altas para chegarmos a algumas das práticas
diretas da nobre arte do Magnetismo Pessoal.
Nada há mais útil para o homem do que os conhecimentos de que vamos tratar; devem eles ser
assimilados de maneira a se integrarem totalmente à personalidade.
A história do mundo nos ensina que, em todas as épocas, os homens se utilizaram de algum método
para melhorar a vida e realizar o progresso; esse método foi mecânico; depois tornou-se físico; agora
é mental e, num futuro próximo, deverá ser magnético.
O pensamento é um poder de força incomensurável. É uma coleção de processos inteligentes,
organizados, composto cada um de atividades menores. Onde quer que o pensamento se
manifeste, tanto nas menores como nas maiores e mais grandiosas exibições da sua força, nos
mostra a sua relação e dependência com a eletricidade como base e com a fosforescên-cia
atmosférica como meio de expressão, o que demonstra evidentemente a energia que se gasta na
elaboração do pensamento, energia essa que é inerente à vida e ao ser.
O pensamento pulsa nas minúsculas células cerebrais muito antes de unir-se aos seus similares para
produzir o organismo chamado pensamento. A verdade maravilhosa e surpreendente, que é o
cérebro, se constitui num receptáculo dessas pulsações dotadas de uma modalidade vibratória
característica.
Da mesma forma a luz, que é outro movimento ondulatório é transformada pelo cérebro em
pensamento quando chegamos a elaborar a impressão que ela nos causa.
Quanto mais intenso fôr o pensamento, tanto mais forte será a onda que transmite e o leva a outro
cérebro.
O cérebro não é afetado de maneira sensível por todos os pensamentos que chegam a êle, o que
seria muito desagradável. Para chegar a impressionar é indispensável que a onda condu-tora leve a
energia necessária para penetrar e alterar de algum modo a modalidade vibratória de outro cérebro.
Quanto maior interesse pusermos no que dizemos, tanto maior probabilidade teremos de chegar a
afetar as mentes alheias.
Às vezes, ao terminarmos a leitura, em voz alta, que fazíamos a um amigo, este nos diz que não a
compreendeu, apesar de ter ouvido todas as palavras.