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FRAGMENTA HISTORICA Cristóvão Mendes de Carvalho ‐ História de um alto
magistrado quinhentista e de sua família
de Lemos e sua mulher D. Luísa II e redigiu o seu testamento em
Moniz, também s.g. 1628. Tomou parte na conjura
do marquês de Vila Real , com
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3.3.3.3. D. António de Vasconcellos, quem foi degolado a 29.8.1641.
n. cerca de 1580 e fal. solt. a Pouco antes, em Maio, publicou
30.9.1603 em Évora (Santo em Lisboa, em castelhano, um
Antão), sendo sepultado na “Manifiesto em la aclamación
matriz, na nave do meio, defronte de D. Juan IV”, onde procura
do púlpito. 628 demonstrar a sua fidelidade
3.3.3.4. D. Ana, freira em Évora. à Restauração. Casou a 1ª vez
com sua prima D. Margarida de
3.3.3.5. D. Agustin Manuel y Mendonça, filha de Constantino
Vasconcelos , n. cerca de de Sá e Noronha e sua mulher
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1584 em Évora , cavaleiro D. Luísa de Mendonça. Casou
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professo da Ordem de Cristo , 2ª vez com D. Margarida de
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bacharel formado em Cânones Albuquerque, filha de Diogo de
pela Universidade de Coimbra Saldanha e sua mulher D. Ana
(7.12.1623) , considerado um da Mesquita. S.g. de ambos dos
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dos historiadores portugueses matrimónios. Esta 2ª mulher,
mais importantes da sua época. D. Margarida de Albuquerque,
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Foi autor de várias obras, entre casou depois com D. Manuel
elas “Vida de Don Duarte de Rolim de Moura, senhor de juro e
Meneses, tercero conde de herdade de Azambuja e Montargil
Viana (…)”, editada em Lisboa (5.2.1641) , etc., também s.g.
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em 1627 por Pedro Craesbeeck;
“Vida y aciones del Rey Don 3.3.3.6. D. Francisca, freira em Évora,
Juan el Segundo, decimotercero b. a 12.10.1585 em Évora (Santo
de Portugal”, Madrid 1639, Antão), sendo padrinho Jerónimo
e “Sucesión de Felipe II a la Corte Real. 636
corona de Portugal”, também 3.3.4. Henrique Mendes Casco, n. cerca
em Madrid 1639. Foi senhor da de 1548 em Évora (Sé) e fal. solt.
quinta da Ponte, em Cadafais depois de 1586. Foi cavaleiro
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(Alenquer). Em 1625 sucedeu a professo da Ordem de Cristo (1581)
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seu irmão como 8º morgado de e procurador de Évora às Cortes de
Machede. Era muito próximo do
duque de Bragança D. Teodósio 634 ANTT, Manuscritos da Livraria, nº 1049 (8) - Sentença
conta o marquês de Vila Real, duque de Caminha, conde
628 ADEVR, Paroquiais de Évora (Santo Antão). de Armamar e D. Agostinho Manuel proferida pela
629 Nome com que assina os seus livros editados. Mesa da Consciência e executada em 29 de Agosto de
630 Referido como natural de Évora, não encontrei o seu 1641. Cópia do documento datada de 23 de Agosto de
baptismo em Santo Antão nem na Sé. 1641. Foi sentenciado e os réus, por haverem incorrido
631 Intitula-se como tal. Não encontrei a mercê nem a em crime de lesa-majestade "contra seu rei legítimo",
habilitação. veriam confiscados todos os seus bens e seriam
632 AUC, Actos e Graus, Liv. 27, fól. 33v, 2º caderno. expulsos das ordens e degradados à justiça secular.
Consta como D. Agostinho Manoel, natural de Évora, 635 ANTT, RGM, Ordens, Liv. 2, fól. 13; e Chancelaria da
filho de Rui Mendes de Vasconcellos. Numa matrícula Ordem de Cristo, Liv. 24, fól. 13v e 95v; Liv. 31, fól. 13;
de 1622 já consta como D. Agostinho de Vasconcellos, Liv. 38, fól. 299v e 454; Liv. 40, fól. 15v; e Liv. 41, fól. 6.
filho de Rui Mendes de Vasconcellos. 636 ADEVR, Paroquiais de Évora (Santo Antão).
633 Vide Joan Estreuch Tobella, “Quevedo y la 637 A 30.2.1586 foi padrinho em Évora (Santo Antão).
Restauración portuguesa.Análisis de la Respuesta al 638 Vide “Catálogo de caballeros de la Orden de Cristo
Manifesto del Duque de Braganza”, in “Cuadernos de (1579-1631)”, ob. cit.; e Juan de Ávila Gijón, “La
Filología. Anejo XXXI”, Universitat de València,1999, p. bibliografía de la Orden Militar de Cristo (Portugal)”, Via
122. spiritus 9 (2002).
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