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“o conjunto de operações que permitem encaminhar o produto
da fase final de fabricação para a fase de consumo”.
Isto envolve várias operações, nomeadamente de transporte, fornecimento,
armazenagem, acondicionamento, publicidade ou promoção.
Por sua vez, Levy & Weitz (1996) definem distribuição como:
“o conjunto de actividades de negócio que acrescentam valor
aos produtos e serviços vendidos aos consumidores para seu
uso pessoal ou familiar”.
Em jeito de síntese Rousseau (2008) define distribuição como:
“o conjunto de todas as entidades singulares ou colectivas que,
através de múltiplas transacções comeciais e diferentes
operações logísticas, desde a fase de produção até à fase de
consumo, colocam produtos ou prestam serviços,
acrescentando-lhes valor, nas condições de tempo, lugar e
modo mais convenientes para satisfazer as necessidades dos
consumidores”.
A distribuição envolve várias funções, circuitos e canais. Rousseau (2008)
apresenta-nos as seguintes funções da distribuição:
1. Função da compra;
2. Função logística;
3. Função da venda;
4. Função da informação (recolha e transmissão);
5. Função do sortido;
6. Função do financiamento;
7. Função de assunção do risco.
Kotler & Dubois (1994) citados por Rousseau, (2008) adicionam ainda a função
promocional (relacionada com a comunicação persuasiva da oferta) e a função negocial
(acordos sobre as condições das trocas).
Ainda segundo o mesmo autor, estas funções acrescentam valor aos produtos e
serviços comercializados, porque chegam aos consumidores em quantidades de acordo
com as suas necessidades e, amiúde, disponibilizam outros serviços com a sua venda,
nomeadamente concessão de crédito, informação e aconselhamento, garantias pós-
venda, entregas ao domicílio, reparações e trocas, etc.
As funções da distribuição são executadas por vários organismos com diferentes
formatos e conceitos comerciais.
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