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A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina, por Luciano Du Valle
Os seguimentos das experiências revelaram que uma cria
maior pudesse conceber os dons do Espírito Sagrado. Nesse
ínterim e processual ciclo de vida, conveio a alguns estabelecer
uma nova ordem proscrita dentro de leis universais, assim, no
desenvolvimento dessa espécie anfíbia, trocaram os seus genes
por genes de origem estelar.
* É importante ressaltar aqui o sentido da palavra “pros-
crito”. Seres que participavam desse experimento cósmico,
decidiram, fazer uma mistura de genes de anfíbios com genes
provenientes de seus próprios embriões estelares, sendo que
essa era uma prática proscrita, ou seja, refutada há muito tempo
pelo fato de não se traduzir em um experimento Harmônico. No
entanto, mesmo sabendo disso, esses cientistas se outorgaram o
direito de assim proceder.
No enclause dessa criatura, subestimada por sua conduta
e regalia confrontando as leis criadas, foram logo de momento
ressarcidas as crias, para que de imediato pudesse surgir uma
nova raça que viesse perpetuar a Terra.
Em deslizes nos experimentos feitos em laboratórios, pu-
deram verificar que as células recebiam como alimento, com-
ponentes alquímicos introduzidos à base de injeção. Na verdade
foram combinadas todas as células, buscando-se um padrão
unicelular. Muitas aberrações em tentativas para incorporar o
Espírito Sagrado foram feitas sem que para isso predominasse
a espécie anfíbia.
Conjugaram as fontes de enrijecimento no que confere ao
novo grupo de células anelares. Trabalharam com afinco para
restringir o sistema corpóreo de Apócrifo e, no entanto, mal
sabiam das calamidades que pudessem surgir ocasionando um
caos total.
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