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P         Raramente Donna pareceu se beneficiar com minhas idéias. O que ela parecia
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                  querer era a minha atenção completa e exclusiva.
                  Depois de algum tempo, Donna me disse: "Fiz uma descoberta outro dia quando
                  estava numa loja. Finalmente compreendi por que me sinto tão pouco à vontade ali
                  dentro. Tenho sempre a impressão de que quando eu me aproximar do balconista,
                  ele não vai gostar de mim. Acabei entendendo o que você vem tentando me dizer
                  esses anos todos. A minha expectativa é de que as pessoas não gostem de mim.
                  Agora eu entendo!”
                  Fiquei ao mesmo tempo aliviado e um tanto ou quanto sem graça. Durante anos eu
                  vinha tentando forçar Donna a assimilar a minha interpretação a respeito do seu
                  medo inconsciente de que as pessoas não fossem gostar dela. No entanto, o que ela
                  precisou foi simplesmente que eu a ouvisse com interesse e atenção, até sentir que
                  eu gostava dela. Como passou a acreditar que eu poderia gostar dela, sentiu-se
                  confiante o bastante para entender que a sua expectativa era de que os outros não
                  fossem gostar. Às vezes o crescimento precede a descoberta.
                  Jesus estava mais interessado em convidar as pessoas a terem um relacionamento
                  com ele do que em defender uma filosofia. O fato de as pessoas compreenderem as
                  coisas não era bastante para Jesus; ele queria que elas se relacionassem
                  amorosamente com Deus e com os outros. Para ele, conhecer idéias era menos
                  importante do que desenvolver relacionamentos pessoais.
                  Jesus ensinava que as pessoas só conhecem a si mesmas quando se sentem
                  amadas por Deus. Ele acreditava que só podemos realmente entender sua
                  mensagem quando há um encontro pessoal. Assim, o crescimento que sentimos por
                  sermos amados nos prepara para tomarmos consciência do que isso significa.




                   PRINCÍPIO ESPIRITUAL: O conhecimento de nós mesmos é fruto do crescimento
                                                           pessoal.





                                 A ARROGÂNCIA NASCE DO CORAÇÃO INSENSÍVEL



                                          "Por que seus corações são tão duros?"
                                                         Marcos 8:17



                  Embora a    Sra. Adams freqüente regularmente a igreja, temos a impressão de que
                  ela não gosta realmente das pessoas. Ela está interessada em adquirir
                  conhecimentos sobre a      Bíblia, mas tem muito pouca tolerância com aqueles que
                  sabem menos do que ela. Ao debater questões religiosas, ela parece a              dona da
                  verdade querendo mostrar aos outros em que ponto eles estão errados.
                  Um dos seus ditados favoritos é: "Deus ajuda aqueles que ajudam a si mesmos."
                  Este axioma a ajudou a sobreviver na vida, porque ela não estaria onde está hoje se
                  não acreditasse na virtude do trabalho árduo. O problema é que ela parece ter pouco
                  respeito pelos outros. Os membros da sua família têm medo de que qualquer coisa
                  que façam não fique à altura dos padrões dela, e os membros da sua igreja sentem
                  que ela os censura por não serem tão versados na Bíblia quanto deveriam.
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