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O conceito "lápis" é confundido com a "coisa" lápis. O "é" do juízo
sintético é falso, comporta uma transposição, duas esferas de ordem
diferente são comparadas, entre as quais uma equação jamais poderá ter
lugar.
Vivemos e pensamos no meio dos únicos efeitos do ilógico, no não-
saber e no falso-saber.
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Os indivíduos são as pontes sobre as quais repousa o devir. Todas
as qualidades originalmente são apenas ações únicas, depois ações muitas
vezes repetidas em casos semelhantes, enfim hábitos. Em toda ação toma
parte a essência inteira do indivíduo e a um hábito corresponde uma
transformação específica do indivíduo. Tudo é individual num indivíduo,
até a menor célula; o que significa que a totalidade toma parte em todas as
experiências e em todos os passados. Daí a possibilidade da procriação.
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Pelo fato de seu isolamento algumas séries de conceitos podem se
tornar tão veementes que atraem a si a força de outros instintos. É isso que
ocorre, por exemplo, com o instinto do conhecimento.
Uma natureza assim preparada, determinada até nas células, se
perpetua então de novo e se transmite hereditariamente: desenvolvendo-se
até que, por fim, a absorção orientada para um só lado destrua o vigor
geral.
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O artista não contempla "idéias": sente prazer com as relações
numéricas. Todo prazer se baseia na proporção, todo desprazer numa
desproporção. Os conceitos construídos sobre o modelo dos números.
As intuições que representam boas relações numéricas são belas.
O homem de ciência calcula os números aferentes às leis da