Page 9 - ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL APRENDER A SER E ESCOLHER - EDNEIA APARECIDA BATISTA
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muito bem. O coletivo da escola garante a orientação em perspectiva 09
educacional e, além disso, enriquece e encoraja. E nunca deveremos nos
esquecer de que escolher é um ato de coragem.
O número de sessões de um projeto de intervenção na escola pode
variar de acordo com as possibilidades oferecidas em cada escola. Nesta
oficina, são planejadas 6, mas podemos pensar em ampliar este número
para que o processo possa ser aprofundado. Por exemplo: A nova lei do
ensino médio prevê que os alunos de ensino médio pensem em seu
“projeto de futuro”¹ e, por isso, poderíamos pensar em intervenções com
mais horas, direta e também transversais por meio de professores e
suas disciplinas.
O número de sessões afeta o tempo destinado à Informação
Profissional, que, na minha concepção, demanda tempo para ser
realizada.
A Orientação Profissional precisa voltar para a escola. Os cursos de
licenciatura necessitam se abrir para a formação de professores para Orientação Profissional: aprendendo a SER e a ESCOLHER
lidar com a temática, assim como os cursos de Pedagogia e Psicologia
precisam retomar a formação de seus profissionais, principalmente no
âmbito teórico, para que possam estimular, nas escolas, projetos
consistentes e fundamentados para auxiliar os alunos a pensar na
escolha de sua profissão dentro da discussão de um “projeto de futuro”.
Parabenizo a autora e seu orientador pelo trabalho apresentado e
espero que Ednéia possa colocá-lo em prática para aprimorá-lo cada vez
mais.
Silvio Bock
Pedagogo e Orientador Profissional
Doutor em Educação pela UNICAMP
Diretor do Nace-Orientação Vocacional
[1] Assunto que trato de forma crítica no novo capítulo, da quarta
edição ampliada do livro “Orientação Profissional: A Abordagem Sócio-
Histórica, Cortez Editora, 2018.