Page 330 - ANAIS ENESF 2018
P. 330
321
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
DA POLITIZAÇÃO AO EMPODERAMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 033.870.533-39 Natana Cristina Pacheco Sousa Escola de Saúde Pública do Ceará- Esp
600.381.353-96 Ana Thawlya Leite Cruz Conselho Regional de Enfermagem
040.809.953-42 Ariadne Freire de Aguiar Martins Unidade de Atenção Primária a Saúde Anastácio
496.084.363-20 Hugo Gustavo da Silva Conselho Regional de Enfermagem do Ceará
992.163.103-91 Kelly Oliveira de Melo Benevides Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza
Resumo
Introdução: O dado mais recente registrado no Estado do Ceará consta de cerca de 68 mil profissionais de enfermagem, presentes nas
mais diversas áreas de atenção. A unidade de Atenção Primária a Saúde se caracteriza pela dinamicidade e intersetorialidade existente nas
redes estabelecidas, e tem ainda o papel de principal porta de entrada nas redes de atenção. O enfermeiro componente da estratégia de
saúde da família, por vezes, não visualiza a sua importância no processo politico social dentro de seu território. É importante que
os profissionais de enfermagem exerçam com apropriação as atividades que lhe são designadas e que os discursos se alinhem de forma
a contemplar as necessidades do usuário e dos próprios profissionais. Objetivo: Estimulo ao empoderamento profissional e o
reconhecimento do importante papel da enfermagem dentro dos diversos espaços sociais. Metodologia: Trata-se de um relato de
experiência construído a partir do 1° Encontro de enfermagem da UAPs Anastácio Magalhães, esteve presente a Associação dos
Enfermeiros do Ceará, o Conselho Regional de Enfermagem do Ceará e a Regional III, convidados a mediar a roda de conversa que trouxe
os segmentos: empoderamento profissional, senso crítico nas construções coletivas e posicionamento diante dos conflitos diários.
Resultados: Participaram do evento 18 profissionais. O momento foi importante para expor as vivências profissionais e para que a equipe
refletisse sobre a assistência que está prestando e de como podem modificar os espaços que ocupam, visto está ligado intimamente com
um território tão capilarizado. O profissional deve ser empoderado, detentor de conhecimento e segurança para a execução de suas
funções e consequentemente formador de vínculo com a comunidade. O processo politico social deve ser construído dentro da categoria e
transmitido de forma motivadora aos demais que se utilizam dos serviços. Conclusão: O conhecimento adquirido pela roda de conversa
proposta possibilitou esclarecimento aos profissionais, acerca de seus direitos e deveres e da importância de sua capacitação para dialogar
e prestar assistência, sempre baseado em cunho cientifico. O envolvimento politico social da categoria deve ser estimulado nos mais
diversos espaços, é preciso politizar, empoderar e alavancar a categoria.