Page 441 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
INTERCONSULTAS ENTRE ESF E NASF-AB NA ASSISTÊNCIA DA SAÚDE DA CRIANÇA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 657.396.633-34 Mírian Barroso de Albuquerque SECRETARIA DE SAUDE DE ITAPIPOCA
035.995.683-16 Marina Girão Lima de Queiroz Secretaria de Saúde de Itapipoca
053.829.903-79 Wallquíria Morais Lima Secretaria de Saúde de Itapipoca
Resumo
A Atenção Básica (AB) tem como princípios ações de saúde, individuais e coletivas, que contemplam prevenção e promoção de saúde,
identificação de riscos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção de saúde e qualidade de vida,
impactando positivamente na saúde coletiva. Esta se fortalece como porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia de
saúde da família (ESF) visa reordenar a AB, com a organização das redes em saúde a partir da prevenção dos agravos e fatores de risco.
O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) tem como objetivo o apoio e ampliação da oferta de saúde, sendo
uma equipe multiprofissional que atua de forma integrada com a ESF. Dentro das atuações, está o apoio as consultas de puericultura, que
visa o acompanhamento do desenvolvimento das crianças de 0 a 2 anos. Tem-se como objetivo o relato de experiência de interconsultas
entre ESF e NASF-AB na puericultura em uma unidade de saúde no município de Itapipoca. As interconsultas acontecem dentro de uma
unidade básica de saúde na sede do município de Itapipoca-CE, realizadas pela enfermeira, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional. A
princípio são analisados idade cronológica da criança e observações relevantes de gestação e parto, e partindo disso, são observados
aspectos pertinentes sobre saúde geral, estatura, perímetro cefálico, peso, vacinas, desenvolvimento neuropsicomotor, desenvolvimento da
linguagem e comunicação, amamentação e transição alimentar, relação e interação de mãe-filho, rotina e o brincar. Foram realizados 10
intervenções no ano de 2018, com média de 6 atendimentos em cada. São observadas maiores alteradores no âmbito da relação e
interação mãe-filho, sendo dadas orientações e esclarecimentos quanto aos riscos apresentados, consequências, também estratégias
práticas para adequação do comportamento, além dos encaminhamentos. Nota-se em relação à acolhida das informações uma variação de
comportamento ligada a idade da puérpera, percebendo-se que quanto mais jovem a mãe, a autorresponsabilidade frente as informações
parte dos avós, e que a quantidade de irmãos interfere na atenção da puérpera em por em prática as orientações. Verifica-se que a
interconsulta mostrou-se como importante ferramenta de efetivação para assistência à criança e família. Foi identificada a necessidade de
elaboração de um protocolo, para maior efetividade da intervenção da clínica ampliada e do princípio da integralidade.