Page 442 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Interface da Adesão dos Paciente com HIV-aids na Estrategia Saúde da Família.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 074.412.043-80 Marcos Pires Campos UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
008.383.783-31 Lívia Moreira Barros UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
Resumo
Introdução: A síndrome da Imunodeficiência Adquirida-AIDS corresponde ao estágio mais avançado da infecção pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana-HIV. A Estratégia Saúde da Família-ESF é uma das estratégias do Ministério da Saúde para
reorganizar o sistema de saúde brasileiro. A inserção de ações relacionadas ao HIV-aids na atenção básica passou a ocorrer em
meados da década de 1990, intensificando-se nos anos 2000. OBJETIVO: Descrever as interfaces da adesão dos pacientes com HIV-aids
na Estratégia Saúde da Família. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Trata-se de relato de experiência, com abordagem qualitativa, realizado
em janeiro de 2018, na Unidade Básica de Saúde-UBS, do município de Itapipoca-CE. A coleta de dados se deu através de um
questionário disponibilizado no site da scielo, contento perguntas sobre o acesso, atendimento, e as principais queixas desses usuários.
Teve a participação de dois pacientes com HIV-aids, um enfermeiro e um médico. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Os usuários declaram
que procuram a UBS em último caso, por conta da demora no atendimento, por vergonha, a mudança constante de médicos e enfermeiros
na unidade e, portando, os mesmos referiram que se sentem desconfortáveis com o profissional recém-chegados/diferentes. Os
profissionais de saúde da UBS, em especial aos médicos e enfermeiros, eles afirmam que os usuários com HIV-aids, não frequentam a
unidade como deveriam, tornando assim dificultoso a assistência prestada, sendo necessário às vezes a consulta ser nas
residências, pelo fato da não adesão ao sistema de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Neste contexto, ficaram evidenciados os
desafios enfrentados pelos pacientes com HIV-aids, e os profissionais de saúde, demostrando que esse questionário, pode ser um bom
auxílio para os serviços de saúde, neste caso utilizado na atenção primária. O desafio que se coloca é uma avaliação sistemática para
enfrentamento das situações e dos problemas detectados.