Page 492 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           PERFIL DOS USUÁRIOS QUE FAZEM USO DE PSICOTRÓPICOS EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

           Autores
           PRINC          APRES            CPF                             Nome                                                               Instituição
               x        x    017.289.753-01  Antonio Adriano Sousa Barros Filho  Escola de Saúde Pública
                             019.788.393-16  Camilla Saldanha Martins  Escola de Saúde Pública do Ceará
                             045.325.783-61  Ana Lígia Maia da Silva Costa  Escola de Saúde Pública do Ceará
                             604.006.793-45  Priscila da Silva Barbosa  Escola de Saúde Pública do Ceará
                             852.254.523-53  Érika Rachel Pereira de Souza  Escola de Saúde Pública do Ceará
                             020.738.453-39  Bráulio Costa Teixeira   Escola de Saúde Pública do Ceará
           Resumo
           INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde (APS) caracteriza-se como porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS).
           Formando um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, a APS é considerada um ponto estratégico na atenção ao
           cuidado em saúde mental, pois acompanha e organiza o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das Redes de Atenção à
           Saúde (RAS). Estudos mostram que os usos indiscriminados de medicamentos psicotrópicos podem produzir dependência física e/ou
           psíquica. OBJETIVO: Conhecer o perfil dos usuários que fazem uso de medicação psicotrópica em uma unidade de atenção primária
           à saúde. METODOLOGIA: Para a coleta de dados, a equipe de residência organizou uma oficina com as Agentes Comunitárias de
           Saúde (ACS), na qual foram discutidas questões referentes à saúde mental do município e explicitado a relevância de conhecermos como
           se encontra o uso de medicações psicotrópicas no território. Para captar esses dados, foi repassado para as ACS um questionário
           estruturado para a coleta das informações dos usuários que usam medicação psicotrópica. RESULTADOS: A partir dos dados coletados foi
           possível quantificar os usuários que fazem uso de medicação psicotrópica no território. Desse modo, do número total de 107 usuários, 74
           são do sexo feminino e 33 do sexo masculino. Quanto ao estado civil: 47 são casados, 27 viúvos, 24 solteiros, 5 divorciados e 4 união
           estável; e relativo à faixa-etária: 52 são idosos, 49 adultos, 4 adolescentes e 2 crianças. Dentre os relatos, os principais que
           justificam o uso da medicação, são: depressão, ansiedade e insônia. Vale destacar que esses usuários estão vinculados apenas à APS e
           relataram não possuir qualquer vínculo com os serviços de saúde mental do município. CONCLUSÃO: Percebe-se que a utilização de
           medicamentos psicotrópicos vem crescendo gradativamente e por isso acreditamos e por isso acreditamos na urgência da criação de
           estratégias que permitam o acompanhamento integral, garantindo a articulação em redes na perspectiva do cuidado longitudinal em saúde.
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