Page 597 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
VISITAS DOMICILIARES A USUÁRIOS PROTETIZADOS: O EXERCÍCIO DO FONOAUDIÓLOGO DA RESIDENCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 048.385.083-79 PAMELLA KAROLINE BARBOSA Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
049.387.653-73 Diogenes Farias Gomes Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
056.065.223-22 Tiago da Rocha Oliveira Escola de Formação em Saúde da Família visconde de
973.601.713-34 Claudio Soares Brito Neto Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
043.840.353-30 Suênia Évelyn Simplício Teixeira Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de
Resumo
INTRODUÇÃO: A Fonoaudiologia vem se inserindo na atenção básica , aprimorando seu saber e contribuindo para a qualidade
da assistência aos usuários. Nesta seara, o exercício do fonoaudiólogo tem prevenido perdas auditivas classificadas como condutivas,
neurosensoriais, mistas, centrais e funcionais. Nestas circunstâncias o usuário tem sua vida afetada junto a de seus familiares,
implicando na maneira de se comunicar, ocasionando também frustrações e transtornos psicológicos. OBJETIVO: Descrever o
papel do fonoaudiólogo no cuidado aos usuários protetizados da atenção primária à saúde. METODOLOGIA: Relato de experiência
que se sustenta na realização de 5 visitas domiciliares aos usuários protetizados adscritos a um Centro de Saúde da Família (CSF) de
Sobral, Ceará. As visitas domiciliares aconteceram no percurso das atividades desenvolvidas no território pela Residência Multiprofissional
em Saúde da Família da Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia. Para resgate das vivencias foi utilizado o registro
das visitas contidas no diário de bordo. RESULTADOS: O profissional fonoaudiólogo possui relevância e presença nesta atuação em todas
as etapas, a começar pela realização do exame para detectar a suspeita de perda auditiva, na solicitação e seleção do tipo de aparelho
auditivo, adaptação, verificação e validação, inclusive no acompanhamento do desenvolvimento do usuário realizando orientações.
Percebeu-se que mesmo diante da necessidade do uso da prótese, os usuários não as utilizam de forma adequada, havendo queixas de
defeito e dificuldade de adaptação. Este acompanhamento proporcionou esclarecimento e extensão de saberes no agregar da teoria
com a prática, enfatizando que há a necessidade de observar o contexto familiar e social, considerando a inevitabilidade de o observar
integralmente com o intuito de proporcionar melhor qualidade de vida ao usuário. CONCLUSÃO: O monitoramento dos usuários de
próteses auditivas deve ocorrer com frequência, bem como os mesmo necessitam de incentivo, colaboração da equipe multiprofissional
para o uso da prótese, acompanhamento fonoaudiológico e psicológico se tornam fundamentais nessa atuação.