Page 598 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           Vivencia de acadêmicos na sala de vacinação: condutas de humanização na aplicação de vacinas na primeira infância
           Autores
           PRINC          APRES            CPF                             Nome                                                               Instituição
               x        x    068.971.843-81  Francisco de jesus da rocha neto  Faculdade do vale do jaguaribe- fvj
                             017.890.483-03  Italo da Costa Silva     Instituto de Desenvolvimento Educacional IDE
           Resumo
           INTRODUÇÃO: A vacinação é uma das medidas profiláticas mais utilizadas e recomendadas a todas as crianças do mundo. Segundo
           Figueredo et al. (2011) ´´As práticas de imunização são variadas e incluem procedimentos técnicos, organizacionais e atividades de
           educação continua``. Salienta-se então a importância das unidades básicas de saúde, local onde se ocorre o processo de
           acompanhamentos das crianças na realização das vacinas do segundo mês de vida até os quatro anos de idade, período este que
           caracteriza a primeira infância. Partindo da importância da vacinação para a saúde da criança buscou-se salientar medidas humanizadas
           utilizando como subsidio a ludicidade e o diálogo com pais e crianças com objetivo de desenvolver confiança e aceitação do
           procedimento, tornando-o menos traumático na infância. OBJETIVOS: Analisar a importância do diálogo e ludicidade no processo
           de humanização nos procedimentos realizados na sala de vacinação. METODOLOGIA: Trata de uma pesquisa qualitativa, do tipo relato de
           experiência que pretende narrar as vivências em uma sala de vacinação no interior do Ceará. RESULTADOS: No primeiro encontro,
           observou-se que as mães de recém-nascidos associavam a vacinação como algo doloroso e sofrido, agravando sentimentos de
           ansiedade e temor, indagando o profissional sobre as reações e se o mesmo possuía experiência para a realização dos imunobiológicos.
           Percebeu-se que as crianças de 02 à 04 anos são mais resistentes a vacinação, apresentando-se aflitos e temerosos, por associarem
           a um processo doloroso na aplicação da vacina. Em um segundo durante a assistência focou-se no dialogo do profissional com os
           pais e crianças, onde o profissional abordou os pais antes do procedimento os orientando sobre a importância da vacina para a faixa
           etária e os cuidados após a vacinação. Em seguida as crianças foram abordadas usando bonecos, onde as mesmas realizavam
           vacinas como seringas de brincadeira, assim sendo demonstrando como seria o procedimento, e quando as mesmas deixavam o
           profissional realizar a vacinação ganhavam um certificado de coragem e doces como presentes pelo ato de coragem que tiveram no
           momento. CONCLUSÃO: A partir das vivências foi possível constatar que é necessário realizar práticas mais humanizadas durante a
           vacinação. Percebeu-se que a utilização de estratégias lúdicas que desenvolvam a segurança e confiança, é de suma importância
           para  um  atendimento humanizado. PALAVRAS-CHAVE: Vacinação; Humanização; Saúde da Criança.
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