Page 657 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Descrição dos eventos adversos pós-vacinação notificados na Coordenadoria Regional II em Fortaleza/CE, 2014-2017
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 788.587.043-04 Maria de Fatima Pereira de Sousa Galvão Prefeituea Municipal de Fortaleza
640.494.343-34 Fabricia Bezerra de Castro Alves Silveira Prefeitura Municipal de Fortaleza
532.238.453-72 Nara sibério Pinho Silveira Prefeitura Municipal de Fortaleza
413.786.603-15 Maria Rosilânia Magalhaes Chaves Prefeitura Municipal de Fortaleza
763.403.843-15 Cristiane Pereira de Sousa Palitot Faculdade Santa Emília de Rodat
Resumo
INTRODUÇÃO: Os programas de vacinação por todo o mundo inclusive no Brasil vem se fortalecendo ao longo do tempo através da
organização dos serviços, ampliação da oferta de vacinas, estruturação da Rede de Frio e aprimoramento do controle de qualidade, com
vistas a oferecer vacinas cada vez mais seguras. Nesse sentido, a vigilância dos eventos adversos pós-vacinação apresenta-se como mais
um recurso para a garantia da qualidade das vacinas e consequentemente para a confiança da população nesses produtos. OBJETIVO:
Descrever os eventos adversos pós-vacinação (EAPV) notificados na Coordenadoria Regional II (CORES II) de Fortaleza/CE no período de
2014-2017. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter quantitativo e retrospectivo. Os dados foram colhidos à partir da
base de dados provenientes do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação (SI-EAPV), referente ao período de novembro
de 2014 a julho de 2017 do município de Fortaleza/CE. A amostra foi composta por 42 indivíduos que tiveram um ou mais eventos
notificados no período, nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) pertencentes a CORES II, assim como no Hospital Geral de
Fortaleza. RESULTADOS: O estudo verificou que a ocorrência de EAPV predominou na faixa etária de menores de seis meses (71%)
associada principalmente a vacina Pentavalente. Os EAPV mais notificados foram os eventos locais (31%), seguido de febre (23%). Entre
os eventos graves, o Episódio Hipotônico Hiporresponsivo foi o mais frequente (6%). Em relação ao tempo de ocorrência dos eventos, a
maioria não apresentava registro (56,7%); entre os registrados, o tempo de ocorrência mais frequente foi de 30 minutos (38,5%). O
desfecho dos casos demonstrou que todos evoluíram para cura; a maior parte com recomendação para mantes esquema, enquanto 19%
apresentava recomendação para interromper esquema. As unidades de saúde com maior volume de notificação foram as UAPS Aída
Santos e Paulo Marcelo; Três UAPS não realizaram nenhuma notificação. CONCLUSÕES: A avaliação oportuna dos EAPV poderá
contribuir para a melhoria da qualidade dos imunobiológicos, para tanto é necessário um monitoramento adequado desses eventos.
Nesse sentido, recomenda-se a adoção de estratégias de capacitação para os profissionais, no sentido de sensibilizá-los para o adequado
registro e monitoramento diante dos EAPV.