Page 659 - ANAIS ENESF 2018
P. 659
650
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
DIABETES MELLITUS TIPO 2 E OS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 321.359.123-87 JOSE AURICELIO BERNARDO PREFEITURA MUNICIPAL DE HORIZONTE
421.888.223-15 GEANNE MARIA COSTA TORRES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
972.525.493-72 INÊS DOLORES TELES FIGUEIREDO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ97252549372
558.751.733-00 ANTONIO GERMANE ALVES PINTO UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
457.766.443-72 ANA PATRICIA PEREIRA MORAIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
074.441.763-53 FRANCISCO JOSÉ MAIA PINTO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
033.811.883-72 MARIA IRISMAR DE ALMEIDA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Resumo
Introdução: Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma desordem metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica e distúrbios no
metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, resultantes de defeitos na secreção e/ou ação da insulina A DM2 é uma
doença com um impacto significativo na sociedade cuja prevalência tem vindo a aumentar, e está associada ao aumento da obesidade e
de fatores de risco cardiovascular. Objetivo: analisar os fatores de risco associados à DM2 e às variáveis sociodemográficas, clínica e estilo
de vida. Metodologia: estudo epidemiológico, transversal, realizado com 371 usuários da ESF com idade entre 30 e 69 anos, sem
diagnóstico prévio de DM e sem condições crônicas que pudessem interferir na coleta dos dados, no período entre agosto/15 e março/16,
no distrito de Dourados, município de Horizonte, Ceará. Foi utilizado o FINDRISK como instrumento de coleta, onde se analisou os fatores
de risco: sexo, idade, IMC, circunferência abdominal, uso de anti-hipertensivos, glicose alterada, atividade física, ingesta de grutas e
verduras e hereditariedade. Resultados: as prevalências encontradas foram: nenhum/baixo/moderado risco, 85,7%; sexo feminino, 66,8%;
idade >45 anos, 59%; IMC elevado, 72%; circunferência abdominal aumentada, 77%; praticavam atividade física, 54%; não comiam
verduras e/ou grutas, 67%; não tomavam anti-hipertensivos, 80%; ausência de glicose elevada, 92% e familiar com Diabetes
Mellitus, 52%. apresentou-se estatisticamente significante as variáveis: sexo (p=0,005) e idade (p<0,001) e altamente significante as
variáveis: IMC; circunferência abdominal; uso de anti-hipertensivos; exame de glicose alterada e hereditariedade (p<0,001). Não houve
associação estatisticamente significante, atividade física (p=0,209) e comer frutas e verduras diariamente (p=0,582). Conclusões: ao
identificar e analisar os fatores de risco, encontrou-se elevadas prevalências de obesidade central, sobrepeso/obesidade e de
alimentação inadequada. Percebeu-se que os estudos sobre o gênero não apontam prevalência sobre o sexo feminino ou masculino. Uma
importante contribuição desta pesquisa foi estratificar o risco para desenvolver DM2 em dez anos. O estudo mostrou, ainda, relevância
social e científica propondo a estratificação do risco para DM2 como subsídio para investigações e ações multidisciplinares de
promoção e prevenção da saúde.