Page 817 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
O USO DE HABILIDADES DE VIDA COMO ESTRATÉGIA DA PROMOÇÃO DE SAÚDE FRENTE AO COMPORTAMENTO
AUTOLESIVO EM ADOLESCENTES
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 006.914.623-30 Janayna Mirna de Amorim Uchoa Escola de saude publica
x 058.830.253-82 Luan Layzon Souza Silva Escola de saúde pública
Resumo
INTRODUÇÃO: O comportamento autolesivo é caracterizado por ser um comportamento de forte dor emocional, onde se busca alívio
imediato ou uma maneira que o indivíduo encontra de lidar com seu sofrimento psíquico. (Silva e Siqueira, 2017). Consideramos a
adolescência uma época de oportunidades e riscos onde vínculos saudáveis na família, na escola e na comunidade tendem a gerar
competências cognitivas e sociais, autonomia e boa autoestima, entretanto, na ausência desta boa vinculação este jovem pode estar em
risco (Papalia et al, 2013). Nesse sentido, promover a discussão sobre situações que fazem parte do seu cotidiano dá a possibilidade de se
perceber os fatores de risco ou de proteção na vida de cada sujeito, tornando este capaz de gerar mudanças subjetivas em relação ao seu
comportamento e novas significações de suas vivências. É nesse contexto de promoção que falamos sobre as habilidades de vida e o
processo de potencialização delas. OBJETIVO GERAL: Usar as habilidades de vida como estratégia da promoção de saúde frente
ao comportamento autolesivo; OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fortalecer os vínculos entre os adolescentes e aqueles que estão implicados
no cuidar; Trabalhar de forma intersetorial com a rede de saúde e educação através de equipe multiprofissional considerando o adolescente
de forma integral; Intervir com metodologias ativas fomentando o desenvolvimento das habilidades de vida. Método: Essa é uma pesquisa
que abrange o processo saúde-doença, as práticas instituídas e os serviços construídos para seu enfrentamento. A abordagem
qualitativa é que mais se adéqua aos objetivos deste estudo, pois desejamos compreender o uso das habilidades de vida como estratégia
de promoção de saúde. Resultados: Impacto positivo para os adolescentes como o fortalecimento de vínculo e potencialização do aumento
de repertório para o enfrentamento de situações de sofrimento psíquico ou adversidades. Além da importante parceria do trabalho
de rede entre a educação e saúde onde podemos perceber que as ações se potencializaram devido a garantia da integralidade do
cuidado, assim como possibilitou a escola adquirir repertórios para lidar com situações de saúde mental. Conclusão: Diante dos altos índices
de autolesão na adolescência e sua relação intrínseca com o cotidiano escolar, está sob o alcance e é papel da escola a promoção de
ambientes, ações e situações que visem o desenvolvimento saudável, de acolhida e aceitação, bem como de espaços reflexivos e críticos.