Page 820 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
PLANTÃO HOSPITALAR NA RESIDÊNCIA DE ÊNFASE COMUNITÁRIA: COMPARTILHANDO EXEPRIÊNCIAS
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 034.731.493-73 MARIA RIVIELI DA SILVA PEREIRA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
036.018.813-30 Lílian de Carvalho Araújo Escola de Saúde Pública do Ceará
040.850.393-93 Tarcia Thalita Bandeira Garcia Escola de Saúde Pública do Ceará
973.673.893-00 Michele Santana Varela ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
892.582.313-68 Michele Verusca Sampaio Vidal ESCOLA DE SAÚDE PUBLICA DO CEARA
048.761.493-30 Pauliana Alencar Monteiro ESCOLA DE SAUDE PUBLICA DO CEARA
346.607.473-87 Emery Ciana Figueiredo Vidal 19ª CRES BREJO SANTO
001.750.413-93 Anyslaine dos Santos Pereira ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ
Resumo
INTRODUÇÃO: O plantão hospitalar da Residência Integrada em saúde RISESPCE na ênfase comunitária se apresenta como
oportunidade de aprendizado em relação a vivência hospitalar e da sua interlocução com as demais redes e níveis de complexidade de
cuidado em saúde. OBJETIVO: Apresentar a experiência do plantão hospitalar na residência de ênfase comunitária e seus desdobramentos
como inovadora no contexto de formação. METODOLOGIA: Estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado no Hospital Infantil de
Brejo Santo - CE no período de agosto de 2017 à maio de 2018. RESULTADOS: O Hospital Infantil de Brejo Santo e referência em
atendimento às crianças para os municípios da 19ª Região de Saúde. Nele são realizadas consultas de urgência e emergência,
internamento e encaminhamentos em nível de complexidade necessária. Inicialmente realizou-se a territorialização do ambiente e formação
de vínculo com as equipes plantonistas e reconhecimento de como a atuação enquanto residente poderia fluir de forma satisfatória.
Através das metodologias ativas como o Brainstorming (tempestade de ideias) se conduziu um planejamento co-participativo
acolhendo a fala e sugestões dos atores envolvidos no contexto hospitalar. Foram realizadas atividades lúdicas - com fomento à
criatividade e motricidade de crianças e acompanhantes buscando desconstruir a dureza do ambiente hospitalar, promover contato e
vínculos entre os pares e com sus cuidadores, bem como estimular a imaginação, contribuindo para o desenvolvimento infantil. Atividades
de educação em saúde; atendimento clínico de enfermagem e psicologia; encaminhamentos para outros pontos da rede de atenção
à saúde/intersetorial. Destaca-se o trabalho realizado na dimensão do cuidado com os cuidadores das crianças e com os profissionais
da equipe plantonista, foram propostas vivências com ênfase na utilização de práticas integrativas. Quanto a promoção da saúde
fomentou-se ações baseadas na Educação Popular e nas Praticas Integrativas, o que se configura como inovação em saúde, porém
enfrenta resistência de alguns paradigmas ligados ao saber biomédico. CONCLUSÕES: O plantão é uma oportunidade de aprendizado em
relação à vivência hospitalar e da sua interlocução com as demais redes e níveis de complexidade de cuidado em saúde, pela
possibilidade de implementar práticas novas dentro do contexto hospitalar, uma vez que a RIS estimula esse processo criativo e
de experimentação com orientação e correlação teórica.