Page 818 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
PERCEPÇÕES DE RESIDENTES ACERCA DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO EM OFICINA DE TERRITORIALIZAÇÃO EM
SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 039.517.363-99 FRANCISCO MARDONES DOS EERsNcAolRaDdOe Saúde Pública do Ceará
606.167.373-60 MIKE DOUGLAS LOPES FERNANDES Escola de Saúde Pública do Ceará
036.592.653-14 ROSEANNE ALMEIDA DE CASTRO Escola de Saúde Pública do Ceará
035.968.233-23 KAREN MATOS TIMBÓ Escola de Saúde Pública do Ceará
045.402.343-07 MARIA GORETE ARAÚJO SILVA Escola de Saúde Pública do Ceará
054.516.313-79 MARIA TATIANE SILVA FERREIRA Escola de Saúde Pública do Ceará
Resumo
Introdução: O Planejamento Participativo é uma ferramenta robusta, no qual pode ser entendida como uma tecnologia ou metodologia que
possibilita o fortalecimento da coletividade, uma vez que cria mecanismos capazes de desenvolver níveis crescentes de autonomia e
protagonismo para os mais diversos atores sociais, entre eles usuários, trabalhadores e gestores¹. O ato de planejar transpassa a medida
burocrática ou técnica, ou seja, assume o caráter político-pedagógico na perspectiva de resgatar e promover a qualidade de vida
desses sujeitos por meio da sensibilização destes como protagonistas do processo de construção¹. Objetivos: Relatar a experiência de
residentes na execução da oficina de Planejamento Participativo realizado durante o processo de territorialização em saúde. Metodologia:
Trata-se de um relato de experiência de cunho descritivo vivenciado por residentes da Residência Multiprofissional da V turma da Escola de
Saúde Pública do Ceará. A oficina de Planejamento Participativo ocorreu no dia vinte de agosto de 2018 em equipamento localizado em um
distrito da zona rural do município de Horizonte/CE. Houve distribuição de convites na comunidade adscrita. Foram utilizados como
recursos: espaço de convivência, cartolinas, papel ofício, notebook, caixa de som, pinceis, imagens de revistas. Utilizou-se
imagens disparadoras para identificação de potencialidades e fragilidades do serviço-território, para isso, os participantes foram divididos em
três grupos. A priorização de problemas ocorreu por meio da GUT(Gravidade, Urgência e Tendência), em decorrência do tempo, julgou-se
necessário adaptá-lo. Resultados: Participaram o quantitativo de quarenta e três pessoas ligadas a diversos segmentos da comunidade.
Observou-se a intensa participação dos sujeitos no fomento de discussões por meio das reflexões oriundas acerca das demandas ocorridas
no território. A oficina foi crucial para elencarem as potencialidades e fragilidades, bem como contribuiu para a eleição de prioridades por
meio de votação. Destaca-se que a oficina abriu um importante canal de diálogo que permitiu ouvir as problemáticas e,
consequentemente dar voz a população para tecer estratégias coletivas de como sanar as demandas no âmbito da dinâmica do
serviço-território. Considerações Finais: O Planejamento Participativo foi determinante no processo de tomada de decisão, além de
oportunizar a articulação-atuação-interação junto à comunidade no processo de territorialização em saúde.