Page 928 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           PLANO DE AÇÃO PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NA REGIONAL DE SAÚDE V: RELATO DE EXPERIÊNCIA
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    041.173.173-42  DAISYANNE AUGUSTO DE SALES   SCOORDENADORIA REGIONAL DE SAUDE V
                          377.461.113-00  MARIA VERA LÚCIA MOREIRA LEITÃO  RUDNOIVSEORSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
                          789.819.723-20  LYVIA PATRÍCIA SOARES MESQUITA  COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE V
                          469.648.863-20  SHIRLEY C. RAMALHO BUENO DE   SCOORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE V
                          871.180.413-00  LUCIANA CARVALHO DE        COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE V
                          657.309.093-49  SAMILLY GIRÃO DE OLIVEIRA  COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE V
           Resumo
           Introdução: A mortalidade infantil permanece como uma grande preocupação em Saúde Pública no Ceará. Em Fortaleza, houve
           um aumento significativo no ano de 2017 na Taxa de Mortalidade (TMI), 14,1, diante da média de 11,5 dos últimos 5 anos. Um
           dos territórios de Fortaleza que alavancou esses dados foi a Regional V com 123 óbitos infantis neste ano. Diante do exposto, foi
           pensado em formas de fortalecer os processos de trabalho na atenção primária a saúde, e consequentemente reduzir a TMI. Objetivo:
           Relatar a experiência na elaboração do plano de ação para redução da Mortalidade Infantil na Regional de Saúde V. Metodologia: Trata-se
           de um relato de experiência, ocorrido em Janeiro de 2018, em que os técnicos responsáveis pela área de Vigilância Epidemiológica, Saúde
           da Criança, Saúde da Mulher e Atenção Primária, elaboraram um plano com ações para a redução da mortalidade infantil. Inicialmente,
           foram realizadas rodas de conversas para captação de nós críticos nessas áreas e em seguida traçadas estratégias para a elaboração do
           plano. As ações traçadas foram organizadas em quadros com especificações das atividades necessárias, indicação do responsável pela
           ação, prazos, e recursos necessários. Resultados: Como nós críticos relatados na redução da TMI foram definidos: vulnerabilidade social
           do território e a violência crescente nos últimos anos, dificultando muitas vezes o acesso da gestante ao pré-natal, alta
           rotatividade dos profissionais que compõem a ESF por vínculo de contratos que geram uma descontinuidade nos serviços; grande extensão
           territorial ; grande número de micro áreas descobertas de ACS; número insuficiente de veículos para realização das visitas domiciliares de
           puerpério imediato e investigações dos óbitos materno-infantis; programação das agendas dos profissionais nas UAPS: demanda
           aguda X programada. Dentre as ações propostas para a resolutividade tem-se: qualificação do acesso e do gerenciamento das ações
           voltadas à gestante e a criança; fortalecimento da assistência ao pré-natal, ao puerpério, a puericultura e a otimização das ações do Comitê
           de Investigação dos Óbitos com divulgação dos dados epidemiológicos referentes à saúde materno-infantil. Conclusão: Com a finalização
           do processo, o plano foi apresentado e discutido com os gestores locais das unidades Básicas de Saúde com enfoque no estudo da
           evitabilidade dos óbitos avaliados e na promoção da saúde da criança na atenção primária no ano de 2018.
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