Page 954 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           Análise dos grupos de pesquisa sobre doenças crônicas não transmissíveis no Brasil
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    017.724.083-01  Sabrina de Souza Gurgel    Escola de Saúde Pública do Ceará
                          035.902.513-79  Bárbara Tamyres Feitoza de Oliveira  Escola de Saúde Pública do Ceará
                          017.060.703-81  Patrícia Rodrigues de Azevedo  Escola de Saúde Pública do Ceará
                          024.858.893-17  Cherline Alves Rodrigues   Escola de Saúde Pública do Ceará
                          003.925.593-07  Tereza Patrícia Cavalcante Dantas  Escola de Saúde ´Pública do Ceará
                          023.977.563-58  Priscilla de Lima Carneiro  Escola de Saúde Pública do Ceará
           Resumo
           Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) constituem o maior problema global de saúde e têm gerado elevado número de
           mortes prematuras, perda de qualidade de vida, incapacidades, além de impactos econômicos negativos para famílias e a
           economia dos países. A prematuridade da exposição a esses fatores está associada ao desenvolvimento da maioria das DCNT,
           tais como doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes e neoplasias. Objetivo: Analisar os grupos de pesquisa em doenças crônicas
           não transmissíveis cadastrados no Diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Metodologia: A
           coleta de dados ocorreu em maio de 2018, na página do CNPq, por consulta parametrizada, ou seja, busca textual em base corrente com o
           termo "Doenças não transmissíveis", aplicada aos campos: nome do grupo; nome da linha de pesquisa; palavra-chave da linha de pesquisa;
           e repercussões do grupo. O banco de dados foi elaborado a partir do resgate dos seguintes elementos de cada grupo: situação (se
           certificado pela instituição), ano de formação, instituição, número de linhas de pesquisa, indicadores de recursos humanos do grupo, sendo
           realizada a análise crítica. Os dados foram tabulados em planilha do Excel. Os aspectos éticos e legais foram respeitados, dispensando-
           se avaliação de Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que os dados são de domínio público. Resultados: O número de grupos
           de pesquisa em DCNT teve um aumento significativo entre o anos de 2002 e 2017. Observou-se uma predominância dos grupos na Região
           Sudeste. A área de maior abrangência foi a de Saúde Coletiva. A média de linhas de pesquisa foi de 4,52, variando entre 1 e 11. Evidenciou-
           se que 37,2% eram pesquisadores, 56,22% estudantes e 6,58% técnicos. Conclusão: A partir do levantamento realizado, com o aumento
           da morbimortalidade relacionada às DCNT, observa-se o crescimento do interesse acerca da temática. Dessa forma, os grupos
           de pesquisa são imprescindíveis para a consolidação dos Programas de Pós-Graduação, bem como para a construção de novas
           abordagens teórico-metodológicas sobre o assunto, colaborando diretamente na formação e qualificação de pesquisadores que investem
           na construção do conhecimento.
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