Page 964 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           Classificação dos hábitos alimentares de adolescentes das escolas de Fortaleza, Ceará
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    604.906.103-31  Beatris Mendes da Silva    estácio
                          049.032.833-48  João Paulo Souza Silveira  Estácio do Ceará
           Resumo
           Os adolescentes merecem especial atenção das políticas públicas preventivas, já que as alterações do comportamento alimentar,
           influenciada pelo contexto socioeconômico e cultural, têm efeito preditor sobre sua saúde, tornando-os vulneráveis a inúmeras patologias e
           transtornos (CARDOSO et al.,2018). Nosso objetivo foi avaliar os hábitos alimentares de adolescentes e como a condição socioeconômica
           influencia diretamente nesses hábitos. É um estudo quantitativo, descritivo e de delineamento transversal. A amostra foi de acordo com o
           resultado do cálculo amostral de universo infinito, sendo de 204 alunos, do município de Fortaleza, Ceará. A população foram adolescentes
           estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas. Foi aplicado um questionário de observação que leva em consideração a
           ingestão média de alguns alimentos e prática de atividade física. Após a coleta de dados, foi realizada a análise, relacionando escores. Os
           dados foram tabulados no excel, utilizando-se frequência relativa e absoluta. O presente estudo foi submetido a avaliação do Comitê de
           Ética e aprovado de acordo com o parecer nº 2.425.075. Na qualificação geral final, de acordo com a quantidade de escores obtida no
           questionário, do total de adolescentes, 17,16% obtiveram resultado ruim, 71,08% resultou em hábitos regulares e somente 11,76% com
           bons hábitos. A análise da influência econômica foi feita de acordo com as classes sociais (A á E),entre os adolescentes da classe A, não
           houve ninguém com hábito considerado ruim, dividiu-se entre 83,3% com hábito regular e 16,7% com bom hábito. Na classe B, 15,1% com
           hábito ruim, 66,7% regular e 18,2% bom.Classe C com 22,2% ruim, 66,7% regular e 11,1% bom. Classe D com 17% ruim, 73,9% regular,
           9,1% bom. E finalmente a classe E que levava em consideração renda familiar até um salário mínimo, dividiu-se em 15,6% hábito ruim,
           71,9% regular e 12,5% bom hábito. A diferença entre os hábitos de adolescentes de classes mais altas (A e B) e das mais baixas (C á E) é
           visível, notou-se que quanto maior a renda familiar mensal, melhor e mais saudável o consumo alimentar. A alimentação é uma grande
           influenciadora, pois ela constitui uma das atividades humanas mais importantes, sendo assim, os jovens e seus responsáveis
           necessitam ter mais atenção quanto ao consumo alimentar e a prática de atividade física. Devendo-se adotar novos hábitos a rotina, afim de
           prevenir futuros problemas de saúde, que são cada vez mais comuns nessa parcela da população.
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