Page 95 - ASAS PARA O BRASIL
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Eu acho que foi o François-René de Chateaubriand que tinha feito uma
                  descrição elogiosa do trabalhador brasileiro.

                  Tínhamos muito respeito por eles, mas nunca nos sentimos plenamente
                  confiantes em relação a eles. É certo que no campo, é difícil achar uma mão

                  de obra competente.

                         Nosso legionário tinha nos deixado para ter uma nova vida, soube
                  que tinha deixado o Brasil para viver a sua aposentadoria de militar na
                  região da Lorena, na França, aonde vivia a sua família.


                  Guardamos  uma  boa  lembrança  do  Sérgio,  esse  militar  melindroso,
                  introvertido e que nos acompanhou durante dois anos.

                  As construções estavam mais ou menos terminadas, mas agora tínhamos
                  que plantar e cuidar do lugar.


                  Fizemos várias tentativas de cultivo para consumo próprio - melões, alface,
                  tomate – mas sem muito êxito.

                  Por outro lado, criamos um pomar com umas trinta variedades de frutas
                  como a jabuticaba, limão, sapoti, pitanga, caju (200 pés), uma centena de
                  coqueiros e seis variedades de manga.





















                  Só conseguíamos vender por uma pechincha e dificilmente o caju, o coco e
                  citrinos do nosso pomar.
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