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Rimbaud (18541891): “Por delicadeza, perdi minha vida”. E o outro foi escrito por um Carlos
        Drummond  de  Andrade  (1902-1987)  já  velho:  “Alguns,  achando  bárbaro  o  espetáculo,

        prefeririam (os delicados) morrer”.
          Quando lemos o que Aaron Swartz escreveu, escutamos o que disse, ele que acreditava
        tanto em mudar o mundo, é difícil não pensar: por que ele desistiu de nós, ele que acreditava

        tanto? Que mundo é esse que criamos, onde alguém como Aaron Swartz acredita não caber?
          Então, é isso. Ele nos deixou sozinhos no mundo que legamos à sua geração. Entre os

        tantos feitos admiráveis deixados por Aaron em sua curta trajetória, ao morrer ele deixou
        também um outro legado: a denúncia do nosso fracasso. Perdão, Aaron Swartz.

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